MARAVILHA DO UNIVERSO

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Contemple a Maravilha do Universo

quinta-feira, 31 de maio de 2012

TELESCÓPIO VÊ ALÉM DE CAMADAS DE POEIRA NA GALÁXIA CENTAUROS A

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto internacional que conta
 com participação brasileira, publicou nesta quinta-feira (31) uma foto com qualidade inédita da galáxia Centaurus A,=que enxerga além de suas camadas de poeira.

Galáxia Centaurus A, vista pelo telescópio Alma com grandes comprimentos de onda. Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); ESO/Y. Beletsky
A poeira cósmica presente na região obscurece o centro da galáxia nas imagens que estavam disponíveis até então. Contudo, essa galáxia emite grande quantidade de radiação. Em seu centro, que é bastante luminoso,onde fica um buraco negro que tem 100 milhões de vezes a massa do Sol. 
O Alma, que ainda está em construção no norte do Chile, conseguiu captar comprimentos de onda de cerca de 1,3 milímetros, bem maiores que os do espectro visível, para observar a região. 
Os tons de verde, amarelo e laranja revelam a posição e o movimento das nuvens de gás na galáxia. 
As regiões mais verdes correspondem ao gás que vem em direção à Terra, enquanto as mais alaranjadas mostram o gás que se afasta. 

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de maio de 2012

PREPARE-SE PARA O TRÂNSITO DE VÊNUS DIAS 05 E 06 DE JUNHO DE 2012

               
Trânsito de Vênus 2004




cientistas e astrônomos amadores de todo o mundo estão se preparando para observar a ocorrência rara de Vênus cruzando o rosto do Sol, em 5-6 de Junho, um evento que não mais será visto por mais de cem anos. A ocasião também celebra o primeiro trânsito, embora exista uma espaçonave orbitando o planeta - Venus Express da ESA. 

 

ESA será transmitindo ao vivo a partir da ilha ártica de Spitsbergen, onde a Venus Express equipe científica vão discutir os últimos resultados científicos da missão, enquanto desfruta de uma vista única do trânsito 2012 sob o 'Midnight Sun'.
Um trânsito de Vênus ocorre somente quando Vênus passa diretamente entre o Sol ea Terra. Desde que o plano orbital de Vênus não é exatamente alinhada com a da Terra, trânsitos ocorrem muito raramente, em pares de oito anos separados, mas separados por mais de um século.
O último trânsito foi apreciado em junho de 2004, mas o próximo não será visto até 2117.  

Avião encontra trânsito
Avião encontra trânsito
Venus transita são de grande significado histórico, porque eles deram astrônomos uma maneira de medir o tamanho do Sistema Solar.
Os trânsitos dos astrônomos do século 18 permitiu calcular a distância para o Sol, por cronometrando quanto tempo levou para Vênus para atravessar o disco solar a partir de locais diferentes na Terra e, em seguida, usando a trigonometria simples.
Além disso, durante o trânsito de 1761 astrónomos observou um halo de luz em torno da borda escura do planeta, revelando a Vênus tem uma atmosfera.
Graças a nave espacial que, desde então, visitou Vênus, incluindo Venus Express, agora sabemos que ele hospeda uma atmosfera inóspita densa de dióxido de carbono e nitrogênio, com nuvens de ácido sulfúrico.
Eventos de trânsito são hoje uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de métodos para detectar e caracterizar os planetas que orbitam outras estrelas que o Sol, os planetas que os astrônomos chamam de exoplanetas.
 

Trânsito visibilidade mapa
Trânsito visibilidade mapa
Como um planeta passa na frente de uma estrela, que bloqueia temporariamente uma pequena porção da luz das estrelas, revelando sua presença e fornecer informações sobre o tamanho do planeta. Telescópio espacial da Europa Corot tem usado essa técnica para descobrir mais de 20 planetas extrasolares.
Trânsitos também estão sendo usados ​​para procurar exoplanetas que podem abrigar vida.Se o planeta tem uma atmosfera uma pequena fracção da luz a partir da estrela irá passar através desta atmosfera e revelar as suas propriedades, tais como a presença de água ou metano.
Durante o trânsito no próximo mês, os astrónomos terão a chance de testar estas técnicas e adicionar os dados recolhidos durante apenas seis trânsitos anteriores Venus observadas desde a invenção do telescópio no início dos anos 1600.
 

Venus Express
Venus Express
O trânsito 2012 será visível em sua totalidade somente a partir do oeste do Pacífico, na Ásia oriental, leste da Austrália e altas latitudes do norte.
Para os EUA, o trânsito terá início na tarde de 5 de Junho e para grande parte da Europa, o sol vai subir em 6 de junho, com o trânsito quase terminado. Se você está observando o evento, por favor lembre-se - Nunca olhe para o Sol com os olhos desprotegidos, através de óculos de sol comuns ou através de um telescópio, pois isso irá causar cegueira permanente.
O sol não se põe em Spitsbergen, em junho, oferecendo uma oportunidade única para observar o trânsito todo de 22h04min GMT 5 de Junho (00:04 CEST 6 de Junho) para 04:52 GMT (06:52 CEST).
"Estamos muito animado sobre a observação do trânsito de uma localização única europeia, enquanto Venus Express está em órbita ao redor do planeta em trânsito", diz Håkan Svedhem, Venus do ESA cientista do projeto Express.
"Durante o trânsito, a Venus Express vai fazer observações importantes da atmosfera de Vênus", que serão comparados com telescópios baseados em terra para ajudar caçadores de exoplanetas testar suas técnicas. "
Como ESA prepara-se para este evento raro com as observações do espaço e da terra, iremos fornecer informações básicas sobre o trânsito em um dedicado blogue .
Atualizações ao vivo serão publicadas a partir de Spitsbergen durante 05-06 junho como as músicas do mundo em assistir Venus fazer a sua viagem através do Sol pela última vez neste século.
 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

TELESCÓPIO AJUDA A ENTENDER IMPACTO DE EXPLOSÃO SOLAR SOBRE A TERRA

O telescópio espacial Kepler vem fornecendo novos dados sobre as colossais explosões
 que podem afligir algumas estrelas. 

As explosões solares podem interferir em estrelas vizinhas; acima, imagem obtida pelo telescópio Kepler. Foto: Nasa
Estes lançamentos enormes de energia magnética --conhecidos como "super flares" (superchamas, em tradução literal) --podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali. 

Felizmente o Kepler mostra que as superchamas são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como o nosso Sol. 

O telescópio da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, é capaz de observar 100 mil estrelas em um pedaço de céu entre 600 e 3.000 anos-luz da Terra. As novas observações são relatadas na revista "Nature" desta semana. 

A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de setembro de 1859. 

Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carrington, a explosão enviou uma onda de radiação eletromagnética e partículas carregadas em direção à Terra. 

Os campos magnéticos embutidos na bolha de matéria atingiram o próprio campo magnético do planeta, produzindo luzes espetaculares, semelhantes à aurora boreal. Os campos elétricos gerados interromperam as comunicações por telégrafo na época. 

Surpreendentemente, a explosão solar Carrington é insignificante se comparada a alguns dos eventos observados pelo Kepler. As superchamas podem ser 10 mil vezes mais fortes. 

O Kepler busca rastrear mudanças na luz gerada pelas explosões que possam indicar se planetas em órbita mudaram de posição em relação a estas estrelas. Mas, ao fazer essas observações, o Kepler também está reunindo informações sobre o brilho repentino associado às superchamas. 

Hiroyuki Maehara, da Universidade de Kyoto, no Japão, e seus colegas revisaram os dados para compilar estatísticas sobre a frequência e o tamanho das explosões. O Kepler observou um total de 365 durante 120 dias. 

Os números confirmam que muito poucas (0,2%) estrelas semelhantes ao Sol apresentam ocorrências desta magnitude. 

Isso pode ser explicado por padrões que indicam que as superchamas podem ser causadas por interações magnéticas entre planetas gigantes e as estrelas --algo diferente do que vemos em nosso Sistema Solar, no qual Júpiter e Saturno orbitam longe do Sol. 

Uma outra observação interessante do Kepler é de que as estrelas que têm superchamas exibem áreas de baixa temperatura extremamente grandes, em contraposição às altas temperaturas em seu entorno. 

Carrington identificou um conjunto de pontos de baixa temperatura associados à famosa explosão solar de 1859. No entanto, estes pontos seriam ínfimos se comparados com os associados às superchamas vistas por Kepler. 

Os cientistas há muito especulam sobre o impacto que uma superchama em nosso Sol pode ter na Terra. A expectativa é de que o fenômeno varra a camada de ozônio, levando ao aumento da radiação ao nível do solo. Extinções generalizadas poderiam acontecer. 

Há um outro lado disso, no entanto. Em alguns sistemas planetários distantes, as superchamas podem gerar condições para existência de vida, fornecendo energia suficiente às atmosferas desses mundos para iniciar a química necessária para o desenvolvimento biológico. 

terça-feira, 22 de maio de 2012

HUBBLE ESPIA A BELEZA DE EDGE


closeup de NGC 891 mostrando filamentos escuros fugindo da halo galáctico
Crédito: ESA / Hubble & NASA > Aumentar a Imagem

Visível na constelação de Andrômeda, NGC 891 situa-se aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância da Terra.A NASA / ESA Hubble Space Telescope voltou sua câmera poderoso campo largo Avançada de Pesquisas no sentido de esta galáxia espiral e levou este close-up de sua metade norte. Bojo central da galáxia é apenas fora da imagem no canto inferior esquerdo. A galáxia, abrangendo cerca de 100.000 anos-luz, é visto exatamente de lado, e revela seu plano de poeira e gás interestelar. Embora inicialmente pensado para olhar como a nossa Via Láctea, se visto de lado, pesquisas mais detalhadas revelaram a existência de filamentos de poeira e gás que escapa do plano da galáxia para o halo sobre centenas de anos-luz. Eles podem ser claramente visto aqui contra o fundo brilhante da galáxia auréola, ampliando o espaço do disco da galáxia. Os astrônomos acreditam que esses filamentos para ser o resultado da ejeção de material devido à atividade de formação estelar intensa ou supernovas. Ao acender um cigarro quando eles nascem, ou explodir quando eles morrem, as estrelas causar fortes ventos que podem soprar a poeira e gás ao longo de centenas de anos-luz no espaço. A poucas estrelas de primeiro plano da Via Láctea brilham na imagem, enquanto elíptica distante galáxias podem ser vistos no canto inferior direito da imagem. NGC 891 é parte de um pequeno grupo de galáxias unidas pela gravidade. Uma versão dessa imagem foi celebrado escondido do Hubble Concurso Tesouros Processamento de Imagem por concorrente Nick Rose. Hidden Treasures é uma iniciativa de convidá-entusiastas da astronomia para pesquisar o arquivo do Hubble para imagens impressionantes que nunca foram vistas pelo público em geral. 

domingo, 20 de maio de 2012

ASTEROIDE VESTA 4 É PROMOVIDO A PROTOPLANETA


O Vesta 4, em imagem feita pela sonda Dawn: formado há 4,56 bilhões de anos (Nasa/Reuters)
O Vesta 4, em imagem feita pela sonda Dawn: formado há 4,56 bilhões de anos

O que antes era considerado um asteroide massivo passa, agora, oficialmente, à categoria dos protoplanetas, ou planeta em formação. Análises de dados coletados pela sonda espacial Dawn, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), confirmaram que o Vesta 4 é, na verdade, o resquício de um pequeno planeta, que se formou há 4,56 bilhões de anos, quando o Sistema Solar ainda era muito jovem. Em três artigos publicados hoje na revista Science, cientistas da Nasa descreveram particularidades do Vesta 4, como características topográficas e gravitacionais.

Em setembro de 2007, a Dawn começou sua viagem rumo ao até então asteroide. Com a ajuda da gravidade de Marte, o voo foi curto e, em julho do ano passado, a sonda chegou, com sucesso, à órbita do Vesta 4. Dentro do cinturão de asteroides – região entre Marte e Júpiter e berço desses corpos celestes –, o Vesta é, de longe, o maior e mais massivo, fato que sempre levantou dúvidas se ele seria mesmo um asteroide ou um protoplaneta.

De acordo com os artigos publicados na Science, a evolução do Vesta 4 ocorreu em um ambiente caracterizado por intensas colisões com outros asteroides, e uma das consequências foi a formação de milhares de fragmentos que chegaram, inclusive, à Terra. Os choques também provocaram crateras enormes nos dois hemisférios, sendo a mais impressionante uma estrutura chamada Rheasilvia, que se estende por um raio de 505 quilômetros. Com modelos matemáticos, os cientistas estimam que ela tenha sido formada recentemente, há cerca de 1 bilhão de anos, o que, em termos de Cosmos, é muito pouco – o Universo tem, aproximadamente, 14 bilhões de anos. Antes de isso ocorrer, os cientistas acreditam que o Vesta 4 poderia ser muito maior do que é hoje.

“Os resultados que obtivemos terão importantes implicações para nossa compreensão da evolução desse protoplaneta e do cinturão de asteroides como um todo. Nós apenas começamos a explorar os segredos do Vesta 4 e estou certo de que resultados bastante intrigantes vão aparecer daqui a pouco tempo”, disse, em nota da Nasa, Simoni Marchi, um dos autores dos artigos.

Ainda de acordo com ele, a sonda Dawn revelou que o núcleo do Vesta 4 é rico em ferro, o que teria fornecido a robustez necessária para que, mesmo não evoluindo a ponto de se transformar em um planeta, o corpo celeste tenha conseguido manter parte de sua estrutura massiva.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

NAVE SOYUS DECOLA RUMO A ISS COM 3 TRIPULANTES A BORDO


A nave russa Soyuz TMA-04M com três tripulantes a bordo decolou nesta terça-feira da base cazaque de Baikonur rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. 
O lançamento da nave ocorreu à 0h01 de Brasília com ajuda de um foguete Soyuz FG e transcorreu sem contratempos, indicou um porta-voz do CCVE citado pelas agências russas. 
A Soyuz TMA-04M leva à ISS os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa Joe Acaba, que se somarão à 31ª expedição da missão permanente na plataforma orbital. De acordo com o programa de voo, nesta quinta-feira a Soyuz se acoplará à ISS, atualmente tripulada pelo russo Oleg Kononenko, o holandês André Kuipers e o americano Donald Pettit. 
A Soyuz TMA-04M deveria ter decolado rumo à plataforma orbital em 30 de março, mas a Roscosmos, a agência espacial russa, se viu obrigada a adiar seu lançamento devido a uma avaria sofrida pelo módulo de descenso da nave. 
Poucos dias após sua chegada à ISS, Padalka, Revin e Acaba, junto aos tripulantes veteranos, serão testemunhas da histórica chegada à plataforma espacial do novo cargueiro americano Dragon, que será lançado pela Nasa em 19 de maio. Em caso de êxito, essa será a primeira nave espacial privada a acoplar-se à ISS. 
O comandante da 31ª missão será Padalka, que a seus 53 anos é um veterano cosmonauta que já viajou duas vezes à ISS e uma à lendária estação soviética MIR, totalizando 585 dias no espaço. 
Para Acaba, ex-professor de ciências e matemática, que acedeu ao programa de astronautas da Nasa em 2004 e voou ao espaço nas hoje aposentadas naves americanas, essa será sua segunda missão a bordo da ISS. Já o russo Revin, de 46 anos, voa pela primeira vez ao espaço, embora faça parte do programa de pilotos da Roscosmos desde 1996. 
Além dos tradicionais experimentos e caminhadas espaciais, a 31ª missão deve lançar um satélite que se encarregará de prever os prazos e o lugar da queda em nosso planeta dos restos de estruturas espaciais e satélites de comunicações. 

domingo, 13 de maio de 2012

HUBBLE DIVULGA IMAGEM INÉDITA DE GALÁXIA ANÃ


Galáxia NGC 2366, em imagem do Hubble com filtros verde e infravermelho. Foto: Nasa/ESA
O Telescópio Espacial Hubble, projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), publicou nesta quinta-feira (10) uma nova imagem da galáxia anã NGC 2366. Essa galáxia fica a cerca de 10 milhões de anos-luz da Terra, e aparece na imagem como uma grande nebulosa. 
A imagem mostra ainda dois outros objetos. No alto e na direita da imagem, em tom azulado, aparece a galáxia NGC 2363. Um pouco mais à esquerda está uma espiral amarelada. Essa galáxia não faz parte da nebulosa, e fica bem mais distante, mas seu brilho aparece da mesma forma. 

NGC 2366 é uma região de formação de estrelas, rica em gases. Embora a imagem do Hubble tenha qualidade suficiente para mostrar cada estrela separadamente, essa galáxia não pode ser vista pelo olho nu. 

Fonte: G1

quinta-feira, 10 de maio de 2012

OBSERVATÓRIO REGISTRA IMAGEM DE ESTRELAS COM DEZ BILHÕES DE ANOS

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira uma nova
 imagem do aglomerado de estrelas Messier 55 feita com o telescópio de rastreio em infravermelho
 Vista. Este aglomerado globular tem alguns dos mais antigos astros do universo - 
com mais de 10 bilhões de anos - e, por isso, é objeto de estudo dos astrônomos. 

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira uma nova imagem do aglomerado de estrelas Messier 55 feita com o telescópio de rastreio em infravermelho Vista. Este aglomerado globular tem alguns dos mais antigos astros do universo - com mais de 10 bilhões de anos - e, por isso, é objeto de estudo dos astrônomos. Foto: ESO/Divulgação
Messier 55 tem cerca de 100 mil estrelas em um espaço relativamente pequeno - cerca de 25 vezes a distância entre o Sol e nossa vizinha mais próxima - Alfa Centauro. Somente na Via Láctea, existem cerca de 160 desses grupos, mas galáxias maiores podem ter milhares. Observações indicam que as estrelas de um aglomerado globular se formam mais ou menos ao mesmo tempo e da mesma nuvem de gás. 

Como estavam no "início" do universo, esses astros são basicamente formadas pelo mais simples dos elementos, o hidrogênio, com um pouco de hélio e, em quantidade ainda menor, oxigênio, hidrogênio e outros. O Sol é bem mais novo, com 4,6 bilhões de anos, e se formou em uma nuvem de gás mais rica em elementos pesados - o que reflete na variedade deles encontrada no Sistema Solar - criados pelas estrelas mais antigas. 

Situado a 17 mil anos-luz da Terra, Messier 55 pode ser visto com um pequeno telescópio na constelação de Sagitário. 
Fonte: Terra

segunda-feira, 7 de maio de 2012

VULCÕES DE VÊNUS AINDA PODEM ESTAR ATIVOS; DIZEM OS CIENTISTAS

Imagem da VIRTIS

Área vermelha indica fluxo de lava relativamente recente
Dados coletados pela sonda europeia Venus Express sugerem que os vulcões do planeta Vênus ainda podem estar ativos.
Fluxos de lava relativamente jovem foram identificados na superfície do planeta por um instrumento de medição ultra-vermelho da sonda espacial, o VIRTIS, que analisa emissões térmicas.
As imagens mostram que o fluxo tem composição diferente do material da superfície à sua volta e para a cientista Suzanne Smrekar, do Laboratório de Propulsão a Jato, na Califórnia, e seus colegas, poderiam indicar que alguns vulcões ainda estariam ativos.
“Este é um resultado significativo”, comentou Hakan Svedhem, cientista do Projeto Vênus Express, da Agência Espacial Europeia.
A equipe publicou sua análise sobre os fluxos de lava nas regiões de Imdr, Themis e Dione, em Vênus na revista Science.
Há muito se debate a existência de vulcões ativos em Vênus, cuja atmosfera apresenta dióxido de enxofre, um gás expelido pela erupção de vulcões.
Alguns cientistas acreditam que a presença do gás é uma indicação de atividade vulcânica recente, mas outros argumentam que as erupções podem ter ocorrido há cerca de 100 milhões de anos, mas o gás permanece na atmosfera porque demora muito a reagir com as rochas da superfície do planeta.
A única forma de saber se há vulcões ativos em Vênus é observá-los em atividade, afirma a Agência Espacial Europeia.
Mas isso é dificultado pela densa e nebulosa atmosfera do planeta, com 100 quilômetros de espessura.
A sonda Venus Express tenta detectar a atividade de vulcões procurando por aumento da concentração de dióxido de enxofre em regiões específicas e por locais onde a temperatura é mais alta do que em outros.

domingo, 6 de maio de 2012

ESTRELAS EXPULSAS DA VIA LÁCTEA SÃO DESCOBERTAS VAGANDO NO ESPAÇO INTERGALÁCTICO



Uma estrela fugitiva expelida da galáxia depois de passar próxima do buraco negro central da
 Via Láctea. Créditos: Michael Smelzer/Universidade de Vanderbilt
É muito difícil expulsar uma estrela da Galáxia. De fato, o mecanismo principal que os astrônomos propuseram para que uma estrela alcance o impulso de mais de 3,3 milhões de quilômetros por hora requer uma passagem próxima pelo buraco negro supermassivo no núcleo da Via Láctea. 

Até agora os astrônomos descobriram 16 destas estrelas "hipervelozes". Embora viajem rápido o suficiente para eventualmente escapar o domínio gravitacional da Galáxia, foram descobertas enquanto ainda estavam dentro da mesma. 

Agora, astrônomas da Universidade de Vanderbilt, no estado americano do Tennessee, escrevem, na edição de Maio da revista Astronomical Journal, que identificaram um grupo de mais de 675 estrelas nos arredores da Via Láctea que afirmam serem estrelas "hipervelozes" expelidas do núcleo galático. Selecionaram estas estrelas com base na sua localização no espaço intergalático entre a Via Láctea e a vizinha Galáxia de Andrômeda e devido à peculiar cor avermelhada. 

"Estas estrelas realmente destacam-se. São estrelas gigantes vermelhas com alta metalicidade, o que lhes dá uma cor incomum," afirma a professora Kelly Holley-Bockelmann, que liderou o estudo em conjunto com a estudante Lauren Palladino. Na astronomia e cosmologia, "metalicidade" é uma medida da proporção de elementos químicos (além do hidrogénio e hélio) que uma estrela contém. Neste caso, uma alta metalicidade é uma assinatura que indica uma origem galática interior: estrelas mais velhas e estrelas da periferia galática tendem a ter metalicidades mais baixas. 

As investigadoras identificaram estas candidatas ao analisar milhões de estrelas catalogadas no SDSS (Sloan Digital Sky Survey). 

"Descobrimos que estas estrelas fugitivas devem estar para lá da Galáxia, mas ainda ninguém as tinhas observado. Então decidimos tentar," afirma Holley-Bockelmann, que estuda o comportamento do buraco negro no centro da Via Láctea. 

Os astrónomos já descobriram evidências de buracos negros gigantes nos centros de muitas galáxias. Estimam que o buraco negro central da Via Láctea tenha uma massa de quatro milhões de massas solares. Calculam que o campo gravitacional em redor de tal buraco negro supermassivo é forte o suficiente para acelerar estrelas até hipervelocidades. 

O cenário típico envolve um par binário de estrelas apanhadas nas garras do buraco negro. À medida que uma das estrelas espirala na direção do buraco negro, a sua companheira é expelida para fora a velocidades tremendas. Um segundo cenário tem lugar durante períodos em que o buraco negro central está num processo de ingerir outro buraco negro mais pequeno. Qualquer estrela que se aventure perto demais do par pode também sofrer uma expulsão hiperveloz. 

Estrelas gigantes vermelhas são o estágio final na evolução de estrelas amarelas e pequenas como o nosso Sol. Por isso, as estrelas na galeria fugitiva de Holley-Bockelmann devem ter sido estrelas pequenas como o Sol quando passaram perto do buraco negro central. À medida que viajavam para fora, continuaram a envelhecer até que chegaram à fase de gigante vermelha. Mesmo viajando a hipervelocidades, demorariam cerca de 10 milhões de anos a viajar desde o núcleo até ao limite espiral, a 50 mil anos-luz de distância. 

"O estudo destas estrelas fugitivas pode nos fornecer novos dados da história e da evolução da Via Láctea," afirma Holley-Bockelmann. O próximo passo das investigadoras é determinar se qualquer uma das estrelas candidatas é uma incomum anã castanho-avermelhada, em vez de gigantes vermelhas. Como as anãs castanhas produzem muito menos luz do que as gigantes vermelhas, teriam que estar muito mais perto para parecerem brilhantes. 

sábado, 5 de maio de 2012

SN 1979C: CHANDRA DA NASA DETECTA O MAIS JOVEM BURACO NEGRO DESCOBERTO





SN 1979C, uma supernova na galáxia M100, pode ser o mais jovem buraco negro no chamado Universo local.
Os astrónomos têm visto muitas explosões de raios gama, que são provavelmente os nascimentos de jovens buracos negros, mas estes são muito mais distante.
Se SN 1979C, de fato, pode conter um buraco negro, ele vai  dar aos astrônomos a oportunidade de aprender mais sobre o como as estrelas fazem buracos negros e estrelas de nêutrons .
SN 1979C foi relatada pela primeira vez por um astrónomo amador, e a cerca de 25 anos depois telescópios espaciais pegou o caso.
Esta imagem composta mostra uma supernova dentro do M100 galáxia que pode conter o mais novo conhecido buraco negro em nossa vizinhança cósmica. Nesta imagem, o Chandra X-raios são de ouro colorido, enquanto os dados ópticos do Very Large Telescope do ESO, são mostradas em branco-amarelada e dados azuis e infravermelho do Spitzer estão em vermelho. A localização da supernova, conhecida como SN 1979C, é rotulado.
SN 1979C está localizada no aglomerado de Virgem cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra. Esta idade de aproximadamente 30 anos, mais a sua distância relativamente perto, faz SN 1979C o exemplo mais próximo, onde o nascimento de um buraco negro foi observado, se a interpretação pelos cientistas é correta.
Os dados do Chandra, bem como Swift, da NASA, a Agência Espacial Européia, XMM-Newton e o alemão ROSAT observatório revelou uma fonte brilhante de raios-X que tem permanecido estável nos 12 anos de 1995 a 2007 sobre o que foi observado. Este comportamento e do espectro de raios-X, ou a distribuição de raios-X com energia, apoia a idéia de que o objeto em SN 1979C é um buraco negro a ser alimentados por material que cai no buraco negro após a supernova, ou matéria de um binário companheiro.
Os cientistas pensam que SN 1979C formada quando uma estrela cerca de 20 vezes mais massiva que o sol desmoronou . Era um tipo particular de supernova onde a estrela explodida tinha ejectado algumas camadas, mas não todo o seu exterior,o  envelope rico em hidrogénio antes da explosão, por isso é improvável que têm sido associados com uma explosão de raios gama(GRB). Supernovas às vezes têm sido associados com GRBs, mas apenas quando a estrela explodiu tinha perdido completamente o seu envelope de hidrogênio. Uma vez que a maioria dos buracos negros devem formar quando o núcleo de uma estrela colapsa e uma explosão de raios gama não é produzida, esta pode ser a primeira vez que a forma comum de fazer um buraco  negro tenha sido observada.
A idade muito jovem de cerca de 30 anos para o buraco negro é o valor observado, que é a idade do remanescente conforme aparece na imagem.Astrônomos citar as idades desta maneira por causa da natureza do seu campo de observação, onde o seu conhecimento do Universo é baseada quase inteiramente na radiação eletromagnética recebida por telescópios.


Fatos para SN 1979C:
Crédito :                    X-ray: NASA / CXC / SAO / D.Patnaude et al, Óptica: ESO / VLT, Infravermelho:NASA / JPL / Caltech
Escala                                                                  A imagem é 5 por 4 minutos de arco, (72.000 x 58.000anos-luz)
Categoria                                                             Supernovas e remanescentes de supernovase buracos negros
Coordenadas (J2000)                                           RA 22m 54.9s 12h | Dec +15 ° 49 '21''
Constelação                                                          Coma Berenices
Data de Observação                                             18 de fevereiro de 2006 e 20 de abril de 2008
Tempo de Observação                                         15 horas 16 min
Obs. ID                                                                6727, 9121
Código de Cores                                                  X-ray (Gold), Optical (amarelo-branco, azul), infravermelho (vermelho)
Instrumento                                                          ACIS
Referências                                                          Patnaude, D, et al. 2010, Astronomia Nova (no prelo); arXiv: 0.912,1571
Estimar a distância                                               Cerca de 50 milhões de anos-luz
Data de lançamento                                             15 de novembro de 2010

terça-feira, 1 de maio de 2012

UM CLUSTER DENTRO DE OUTRO CLUSTER


O aglomerado estelar NGC 6604 é mostrado nesta nova imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager anexado ao MPG / ESO telescópio 2,2 metros, no Observatório de La Silla, no Chile. Muitas vezes, é negligenciado em favor de seu vizinho mais proeminente, a Nebulosa da Águia (também conhecida como Messier 16), que se encontra uma envergadura mera distância.Mas o enquadramento da imagem, o que coloca o aglomerado de estrelas em uma paisagem de gás circundante e nuvens de poeira, o que mostra um objeto bonito NGC 6604 é em seu próprio direito.
NGC 6604 é o agrupamento brilhante direção ao canto superior esquerdo da imagem. É um aglomerado de estrelas jovens que é a parte mais densa de uma associação mais amplamente dispersos contendo cerca de cem brilhantes estrelas azul-brancas  .A imagem também mostra nebulosa associada do cluster - uma nuvem de gás hidrogênio brilhante que é chamado Sh2-54  -, bem como nuvens de poeira.
NGC 6604 fica a cerca de 5500 anos-luz de distância, na constelação Serpens de (A Serpente) e está localizado a cerca de dois graus ao norte da Nebulosa da Águia no céu da noite ( eso0926 ). As estrelas brilhantes são facilmente visíveis com um telescópio pequeno e foram inicialmente catalogados por William Herschel em 1784. No entanto, a nuvem de gás fraco escapou à atenção até 1950, quando foi catalogado por Stewart Sharpless em fotografias da National Geographic-Palomar Sky Atlas.
O cluster estrelas quentes e jovens estão a ajudar uma nova geração de estrelas a se formar em NGC 6604, através da recolha de estrela de tomada de material em uma região compacta, com seus fortes ventos estelares e radiação. Esta segunda geração de estrelas irá substituir rapidamente a geração mais velha, pois embora as estrelas mais brilhantes jovens são enormes, eles consomem seu combustível copiosamente e viver vidas curtas.
Além da estética, NGC 6604 tem outros motivos para atrair o olhar dos astrônomos, já que tem uma coluna estranha de gás ionizado quente que emana dele. Colunas semelhantes de gás quente, que canal outflowing material de aglomerados de estrelas jovens, foram encontrados em outras partes da Via Láctea e outras galáxias espirais, mas o exemplo em NGC 6604 é relativamente perto, permitindo aos astrônomos estudar em detalhe.
Esta coluna particular (muitas vezes referido pelos astrônomos como uma "chaminé") é perpendicular ao plano galáctico e se estende incríveis 650 anos-luz de comprimento. Os astrônomos acreditam que as estrelas quentes em NGC 6604 são responsáveis ​​pela produção da chaminé, mas são necessárias mais pesquisas para compreender essas estruturas incomuns.

Notas

Esta associação estelar é chamado Serpens OB. A primeira parte do nome refere-se à constelação em que ela se encontra eo OB letras referem-se ao tipo espectral das estrelas. O e B são os mais quentes duas classificações estelares ea maioria de estrelas deste tipo são muito brilhantes estrelas azul-brancas, e relativamente jovem.
O nome Sh2-54 significa que o objeto é o 54 no segundo catálogo Sharpless de regiões HII, publicado em 1959.

Mais informações

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