MARAVILHA DO UNIVERSO

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

OBSERVAÇÕES DE M51 MOSTRAM ESTRUTURA DE CAMPOS MINADOS REPLETA DE BURACOS NEGROS



Astrônomos ficam entusiasmados ao descobrirem a grande quantidade de buracos negros nessa bela galáxia Galáxia M51. Créditos: Chandra / Hubble / NASA
Usando o Observatório Chandra, os astrônomos podem descobrir coisas que somente são detectadas através do raio-x. Nesta nova imagem composta, os dados do Chandra são mostrados em roxo, enquanto que os do Telescópio Espacial Hubble são mostrados em vermelho, verde e azul.
A galáxia conhecida como Messier 51 (M51), ou NGC 5194, é uma galáxia espiral com braços espetaculares de estrelas e poeira. M51 está localizada 30 milhões de anos-luz da Terra, e sua aparência nos dá uma perspectiva incrível de como é a nossa própria galáxia, a Via Láctea.
O sistema de M51, assim como de várias outras galáxias, consiste em pares de objetos onde uma estrela compacta, seja uma estrela de nêutrons ou um buraco negro captura o material uma estrela companheira de órbita. O material que é sugado é acelerado pelo intenso campo gravitacional do objeto central e aquecido a milhões de graus, o que produz uma intensa fonte luminosa de raios-X. As observações do Chandra revelam que, pelo menos dez pontos brilhantes na imagem de M51 são suficientemente brilhante para conter buracos negros. Em oito destes sistemas, os buracos negros estão, provavelmente, sugando material de estrelas companheiras que são muito mais massivas do que o Sol.
Como os astrônomos já estão observando M51 há cerca de uma década com o Chandra, eles possuem informações suficientes para determinar a probabilidade desses objetos serem de fato buracos negros. Eles possuem um brilho constante por muito tempo, o que sugere que as estrelas ao seu redor são muito massivas.
A diferença entre a Via Láctea e a galáxia M51 é que a M51 está em meio a uma fusão com uma galáxia menor, que pode ser vista no canto superior esquerdo da imagem acima.Os cientistas acreditam que essa interação galática esteja provocando ondas de formação de estrelas, e a maioria dos brilhos que representam os buracos negros estão em meio a regiões de intensa formação estelar.
Estudos anteriores da galáxia M51 revelaram pouco mais de 100 fontes de raios-X. O novo conjunto de dados, mostra quase 500 fontes de raios-X. Cerca de 400 dessas fontes são consideradas pertencentes a M51, e o restante, pode estar na frente ou atrás da galáxia.
Grande parte do brilho difuso de raios-x em M51 vem do gás superaquecido por explosões de estrelas massivas.
Fonte: Dailygalaxy
Imagens: NASA / CXC / Wesleyan Univ / R.Kilgard, et al / STScI

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DESCOBERTA A MAIOR EJEÇÃO DE MATÉRIA DE UM BURACO NEGRO

 Astrônomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO (VLT) para descobrir um quasar com o jato mais energético já observado, com pelo menos cinco vezes mais energia do que qualquer outro observado até o momento.
Os quasares são núcleos galácticos extremamente brilhantes, alimentados por um buraco negro de massa elevada. Muitos deles liberam enormes quantidades de material para as galáxias hospedeiras, sendo que esta expulsão de matéria desempenha um papel fundamental na evolução das galáxias. No entanto, até agora, os jatos dos quasares observados não eram tão potentes como previsto pela teoria.
  Os quasares são centros de galáxias distantes muito luminosos, alimentados por enormes buracos negros. Este novo estudo observou um destes objetos energéticos, conhecido por SDSS J1106+1939, utlizando o instrumento X-shooter, montado no VLT do ESO, no Observatório do Paranal, no Chile. Embora os buracos negros sejam conhecidos por atraírem material, a maioria dos quasares também acelera alguma desta matéria em torno de si mesmo, ejetando-a depois a altas velocidades.
  "Descobrimos o jato de quasar mais energético conhecido até hoje. A taxa à qual a energia é dissipada por esta enorme massa de material ejetado a altas velocidades pelo SDSS J1106+1939 é, pelo menos, equivalente a dois trilhões de vezes a energia liberada pelo Sol, o que é, por sua vez, cerca de 100 vezes mais do que a energia total liberada pela Via Láctea - é, de fato, um jato monstruoso", diz o chefe da equipe Nahum Arav (Virginia Tech, EUA). "Esta é a primeira vez que um jato de quasar mostra ter as altas energias previstas pela teoria."

 Muitas simulações teóricas sugerem que o impacto destes jatos nas galáxias que os rodeiam pode resolver vários enigmas da cosmologia moderna, incluindo como é que a massa de uma galáxia se encontra ligada ao seu buraco negro central, e porque é que existem tão poucas galáxias muito grandes no Universo. No entanto, até agora permanecia incerto se os quasares conseguiam ou não produzir jatos de matéria suficientemente poderosos para dar origem a estes fenômenos.
  O novo jato recentemente descoberto situa-se a cerca de mil anos-luz de distância do buraco negro de elevada massa, no coração do quasar SDSS J1106+1939. Este jato é, pelo menos, cinco vezes mais energético do que o último detentor do recorde. A análise efetuada pela equipe mostra que uma massa de aproximadamente 400 vezes a do Sol é liberada pelo quasar por ano, deslocando-se a uma velocidade de 8.000 quilômetros por segundo.
  "Não poderíamos obter os dados de alta qualidade necessários a esta descoberta sem o espectrógrafo X-shooter," diz Benoit Borguet (Virgina Tech, EUA), autor principal do novo artigo científico que descreve os resultados. "Pela primeira vez conseguimos explorar a região em torno do quasar com grande detalhe."
 Além de SDSS J1106+1939, a equipe observou também um outro quasar e descobriu que ambos os objetos possuem jatos poderosos. Uma vez que estes são exemplos típicos de um tipo de quasares, comum mas pouco estudado até agora, estes resultados devem poder aplicar-se, de modo geral, aos quasares luminosos em todo o Universo. Borguet e colegas estão atualmente estudando uma dúzia de objetos similares para ver se este é efetivamente o caso
  "O ano de 2012 marca o quinquagésimo aniversário da fundação do Observatório Europeu do Sul (ESO). O ESO é a mais importante organização europeia intergovernamental para a pesquisa em astronomia e é o observatório astronômico mais produtivo do mundo. O ESO é  financiado por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. O ESO destaca-se por levar a cabo um programa de trabalhos ambiciosos, focado na concepção, construção e funcionamento de observatórios astronômicos terrestres de ponta, que possibilitam aos astrônomos importantes descobertas científicas.
O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação nas pesquisas astronômicas. O ESO mantém em funcionamento três observatórios de ponta, no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera o Very Large Telescope, o observatório astronômico óptico mais avançado do mundo e dois telescópios de rastreio. O VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo que trabalha no infravermelho e o VLT Survey Telescope, o maior telescópio concebido exclusivamente para mapear os céus no visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio  ALMA, o maior projeto astronômico que existe atualmente. O ESO está planejando o European Extremely Large Telescope, E-ELT, um telescópio de 39 metros que observará na banda do visível e infravermelho próximo. O E-ELT será “o maior olho no céu do mundo”.," diz Nahum Arav, "por isso é muito excitante encontrar finalmente um destes jatos monstruosos, previstos pela teoria!"
Fonte: ESO  Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

BURACO NEGRO INATIVO DEIXA CIENTISTAS INTRIGADOS


 Buraco negro com aproximadamente 5 milhões de massas solares, situado no centro da galáxia do escultor (NGC 253) intrigou astrônomos do mundo todo
A Nasa, agência espacial americana, divulgou uma imagem que mostra um buraco negro que tem intrigado os astrônomos porque está inativo no centro da galáxia do escultor. Também chamada de NGC 253, a galáxia está a milhões de anos-luz da Terra.
 A descoberta, publicada na revista científica Astrophysical Journal, tem intrigado os astrônomos. Isso porque buracos negros se alimentam da matéria ao redor e hibernam apenas quando o alimento acaba. No entanto, esse buraco negro está em um local com muita atividade de formação estelar ao redor.
O buraco negro inativo fica no centro da galáxia e tem cerca de cinco milhões de vezes a massa do Sol. A imagem divulgada foi feita a partir de observações do telescópico da agência NuSTAR (Nuclear Spectorscopic Telescope Array - Matriz de Telescópios Eletroscópicos Nucleares).
 Esse instrumento foi lançado em junho de 2012 com a missão de mapear e estudar as estrelas que rodeiam o centro da Via Láctea e observar as profundas e distantes da Terra, além da via Láctea. Tudo isso porque ele é o primeiro telescópio em órbita com a capacidade de concentrar luz de alta energia de raios X.
 O pesquisador Bret Lehmer, afirmou em nota da Nasa que os resultados apontam que o buraco negro entrou em modo de hibernação nos últimos dez anos. O motivo de sua inatividade ainda permanece desconhecido. Futuras observações dirão se o buraco negro ainda pode voltar à atividade.

domingo, 10 de agosto de 2014

O BURACO NEGRO MAIS PODEROSO DO UNIVERSO?

 Um quatrilhão de vezes a massa do Sol
Astrônomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA e um  conjunto de outros telescópios para revelar um dos mais  poderosos buracos negros conhecidos. O buraco negro tem criado  enormes estruturas de gás quente ao seu redor, impedindo a  formação de trilhões de estrelas. Este monstro está em um  aglomerado de galáxias chamado RX J1532.9 3021, localizado a  cerca de 3,9 bilhões de anos-luz da Terra. O aglomerado é muito  brilhante nas ondas de raios-X, o que implica que é extremamente  grande, com uma massa de cerca de um quatrilhão de vezes a massa  do nosso Sol. No centro do aglomerado há uma grande galáxia  elíptica, que contém o buraco negro supermassivo.
O que está impedindo a formação de um grande número de estrelas  em RX J1532 ? As imagens do Observatório de Raios-X Chandra e  Karl G. Jansky Very Large Array do NSF (VLA) têm fornecido uma  resposta para esta pergunta. A imagem de raios-X mostra duas  grandes cavidades no gás quente em ambos os lados da galáxia  central. A imagem do Chandra foi especialmente processada para  enfatizar essas cavidades. Ambas as cavidades estão alinhadas  com jatos observados em imagens de rádio do VLA. A localização  do buraco negro supermassivo entre as cavidades é uma forte  evidência de que os jatos supersônicos gerados pelo buraco negro  perfuram o gás quente e o empurra para os lados, formando as  cavidades.
As 'frentes de choque' (semelhantes aos estrondos sônicos)  provocadas pelas cavidades em expansão e pela liberação de  energia por ondas sonoras que reverberam através do gás quente  fornecem uma fonte de calor que impede que a maior parte do gás  forme novas estrelas.
As cavidades têm aproximadamente 100.000 anos-luz de diâmetro,  igual à largura da Via Láctea. A cavidade mais distante também é  vista em um ângulo diferente em relação aos jatos, ao longo de  uma direção norte-sul. Esta cavidade foi provavelmente produzida  por um jato de uma explosão mais antiga do que o próprio buraco negro.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

CIENTISTAS DIZEM QUE TERRA E LUA SÃO 60 MILHÕES DE ANOS MAIS VELHAS


Um grupo de cientistas afirmou que a Lua e a Terra são 60 milhões de anos mais velhas do que as estimativas anteriores apontavam. De acordo com os autores do estudo, a colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte, que originou a Lua, ocorreu muito antes do calculado. As informações são do site Circa.
Segundo estudos anteriores, o satélite natural terrestre teve origem há 4,47 bilhões de anos. De acordo com a teoria, um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia, colidiu com a Terra e os corpos resultantes do impacto se uniram, aos poucos, para gerar a Lua. Outros resquícios da colisão tornaram-se quartzos e caíram sobre a superfície do nosso planeta.
No entanto, cientistas da Universidade de Lorraine, na França, analisaram o gás xenônio, encontrado em quartzos da África do Sul e Austrália para recalcular a data do impacto. De acordo com as pesquisas, o gás possui 60 milhões de anos a mais que o calculado anteriormente.
As conclusões afetam não só a idade da Lua como a da Terra. Pelas estimativas anteriores, o nosso planeta teria se formado 100 milhões de anos depois do Sistema Solar. Agora, supõe-se que ele se originou 40 milhões de anos depois do Sistema Solar.
Fonte: Terra