MARAVILHA DO UNIVERSO

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

ESTRELA DE NEUTRÔNS




Estrelas de neutrons se formam quando grandes estrelas esgotam seu combustível e colapsam. É um dos possíveis fins de uma estrela massiva. Para obter uma estrela de nêutrons, é preciso que uma estrela  maior do que cerca de 1,5 massas solares e que tenha menos de 5 vezes a massa do sol. Se a estrela tiver menos de 1,5 massas solares, ela  não terá o material e  gravidade necessária  para comprimir o objeto suficientemente. Então a estrela se espande se tornando então, apenas uma anã branca. É como será o destino do nosso sol daqui a cerca de 5 bilhões de anos.
Se a estrela tiver mais de 5 vezes a massa do Sol, é coniderada uma estrela é muito massiva e vai acabar colapsando em um buraco negro.
Mas se a  estrela estiver mesmo entre essas massas, acontecerá uma explosão de supernova. Essa explosão ejeta as camadas externas da estrela para o espaço formando uma  supernova o que aumentará o seu brilho em até 1 milhão de vezes  e então o nucleo  central da estrela  se comprime sob uma intensa gravidade o que faria uma colher de sopa pesar até 1 tonelada. É uma radiação com uma gravidade tão intensa que se comprime  prótons e os elétrons dos átomos que se fundem  formando nêutrons, como se fosse apenas um simples núcleo atômico gigantesco. Formando-se assim uma Estrela de Nêutrons.  Como a estrela ainda tem muito da gravidade, qualquer material adicional que venha a cair na estrela de nêutron é super-acelerado pela gravidade e transformado em material de nêutron idêntico.

                                          O PULSAR DO CARANGUEJO


Na imagem acima vemos partículas carregadas aceleradas pelo intenso campo eletromagnético de um pulsar PSR B1509 -58. Esse pulsar, uma estrela de nêutrons girando rapidamente, está localizado perto do ponto branco intenso perto do centro da imagem. Como a estrela de nêutrons gira, ela acelera partículas carregadas para fora no espaço, formando (por alguma razão não totalmente esclarecida)” dedos de vento de pulsar” que se alongam para a parte superior da imagem. Nas pontas dos dedos encontra-se uma nuvem de emissão de Raios X chamado RCW 89, alimentada  pela energia transferida do vento do pulsar. Além da Nebulosa do Caranguejo, PSR B1509-58 é um  pulsar tem aproximadamente 25 km de diâmetro e os "feixes" do pulsar giram uma vez a cada 33 milisegundos, ou 30 vezes por segundo. O vento relativístico transbordante da estrela de nêutrons gera emissão síncrotron, que produz a maior parte da emissão da nebulosa, desde ondas de rádio a raios gama. A característica mais dinâmica na parte interior da nebulosa é o ponto onde o vento equatorial do pulsar atinge a nebulosa que o cerca, formando um choque de terminação. O formato e a posição desta característica muda rapidamente, com o vento equatorial aparecendo como uma série de características parecidas com nuvens que imergem, tornam-se brilhantes e então, empalidecem, à medida que se movem para longe do pulsar em direção ao corpo principal da nebulosa. O período de rotação do pulsar está desacelerando na taxa de 38 nano-segundos por dia devido às grandes quantidades de energia levadas pelo vento do pulsar.

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