Os astronautas americanos Mike Fossum e Ron Garan, dois dos seis membros da atual tripulação permanente do complexo espacial, indicaram em um encontro com a imprensa retransmitido pela Nasa que ainda é cedo, mas "há muito trabalho a fazer".
A equipe de terra trabalha nos planos de contingência caso a estação tivesse que operar sem tripulação por um tempo, depois que a falha de um foguete russo similar aos que impulsionam as naves Soyuz tenha obrigado a deter os lançamentos. Os astronautas ainda não têm instruções concretas, mas optaram por antecipar o trabalho com pequenos preparativos, como gravar em vídeo algumas de suas tarefas e formar rapidamente a tripulação que voltasse a iniciar a ISS.
"As equipes em Houston estão nos períodos preliminares de decidir tudo, desde qual ventilação vamos deixar funcionando, que luzes vamos deixar acesas, em que condições ficará cada experimento, cada tanque, cada válvula, cada escotilha, há muito que fazer", disse o veterano Fossum.
No dia 24 de agosto um cargueiro espacial não-tripulado se chocou pouco após seu lançamento por causa de uma falha no foguete propulsor Soyuz-U, o mesmo utilizado pelas naves Soyuz, as únicas com as quais se podem realizar as substituições de tripulação desde que os Estados Unidos retiraram suas naves espaciais. A agência russa Roscosmos suspendeu temporariamente as missões que tinha previsto até encontrar a causa do problema neste modelo de foguete, que falhou pela primeira vez após 30 anos ao serviço da agência espacial russa.
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