MARAVILHA DO UNIVERSO

MARAVILHA DO UNIVERSO
Contemple a Maravilha do Universo

sexta-feira, 31 de julho de 2015

SONDA DA NASA REGISTRA FORMATO DE CORAÇÃO EM PLUTÃO

Plutão - imagem colorida
 Plutão parece estar de "coração aberto" e mostra que está de volta ao trabalho! em Plutão - sonda New Horizons para o grande encontro com a New Horizons! Essa bela imagem foi feita no dia 7 de julho, quando a sonda New Horizons estava a apenas 8 milhões de km de Plutão. E logo se destaca um formato bastante peculiar na superfície do planeta-anão.
O "Coração Brilhante" tem cerca 2.000 km de largura, disseram funcionários da NASA. À sua esquerda encontra-se uma mancha escura de 3.000 km ao longo do equador de Plutão, que os cientistas da missão estão chamando de "A Baleia".
Plutão deverá ganhar uma aparência mais nítida a cada dia, conforme a sonda New Horizons se aproxima do planeta-anão mais famoso do Sistema Solar. No dia 14 de julho de 2015, a sonda New Horizons fará uma aproximação histórica, em um sobrevoo a apenas 12.500 quilômetros da superfície de Plutão.
"A próxima imagem que registrarmos dessa região, teremos uma resolução cerca de 500 vezes melhor dessa que vemos agora", disse Jeff Moore, líder da parte de geologia, geofísica e imageamento da missão New Horizons. "Será incrível!"
A equipe da New Horizons recebeu a nova foto na manhã do dia 8 de julho, 4,5 horas após os dados serem enviados pela sonda (4,5 horas é o tempo que leva para os dados e comunicações viajarem da nave espacial para a Terra, uma vez que ambos estão separados a uma distância de aproximadamente 4,8 bilhões de km.
coração em Plutão - sonda New Horizons
Imagem feita pela sonda New Horizons no dia 7 de julho de 2015 mostra Plutão e uma forma de coração em sua superfície.
Créditos: NASA / SWRI   

A imagem é a primeira a chegar na Terra desde sábado (dia 4 de julho), quando a New Horizons sofreu uma falha breve, entrando em modo de segurança. Agora a sonda nos mostra que está de volta, e já recomeçou suas operações científicas programadas, dando início a uma sequência de observações que levará nove dias.
"A Baleia" também pôde ser vista em imagens coloridas de Plutão feitas pela New Horizons entre os dias 27 de junho e 3 de julho. O mapa também revela uma característica brilhante, à escala de 320 km em forma de um anel alongado, logo acima da "cauda da baleia"
Mapa de Plutão feito com imagens tiradas pela New Horizons  entre 27 de junho e 3 de julho de 2015,
mostra regiões diversas, incluindo "A Baleia", a mancha escura alongada à esquerda.
A região com aparência de anel assemelha-se a crateras de impacto e vulcões ativos vistos em outros corpos do Sistema Solar, mas os cientistas da missão vão esperar por imagens mais detalhadas antes de começar a fazer interpretações mais sérias, disseram funcionários da NASA.
E é com a belíssima imagem do "coração" de Plutão que a sonda começa sua grande e tão esperada aproximação. Ao que parece, Plutão está de braços abertos para nós!

domingo, 26 de julho de 2015

ASTRÔNOMOS ENCONTRAM INDÍCIOS DE COMPOSTOS ORGÂNICOS NO COMETA 67P/C-G

Comet 67P on 19 September 2014 NavCam mosaic.jpg
Vida no cometa 67P ?  Seria a vida tão abundante no Universo?
O cometa que está sendo analisado de perto pela sonda Philae poderia muito bem ser o lar de diversos tipos de vida microbiana extraterrestre, de acordo com astrônomos.
As características do cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko, tais como a sua rica crosta negra orgânico, tem uma provável explicação: "a presença de organismos vivos debaixo da superfície gelada", disseram os cientistas.
O orbitador Rosetta, a nave espacial européia, também teria observado grupos estranhos de material orgânico que se assemelham a partículas virais.
A Agência Espacial Europeia fez história quando conseguiu pousar a sonda Philae na superfície do cometa 67P / C-G no final de 2014. Desde então, a sonda passou por um período de hibernação não programada, mas depois de aproximadamente 6 meses acordou, e após conseguir carga utilizando seus painéis solares.
sonda Philae na superfície do cometa 67P / C-G
Sonda Philae na superfície do cometa 67P / C-G
Ilustração artística do pouso da sonda Philae no cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko.
Créditos: ESA    
  
A parte chata de toda essa história é que o orbitador Rosetta e o pousador Philae não estão equipados para procurar evidências diretas de vida, pois os cientistas que tentaram incluir tais equipamentos teriam sido ridicularizados pela proposta. O astrônomo e astrobiólogo Chandra Wickramasinghe, professor da Universidade de Cardiff, professor honorário da Universidade de Buckingham e diretor do Centro de Astrobiologia de Buckingham, esteve envolvido no planejamento da missão há 15 anos, e acredita que as pessoas deveriam ser mais abertas para a possibilidade de vida alienígena, mesmo em um cometa.
"Quinhentos anos atrás era uma luta para que as pessoas aceitassem que a Terra não era o centro do Universo. Agora o pensamento das pessoas é de que a Terra é o centro de toda a vida no Universo, e isso está enraizado em nossa cultura, e provavelmente levará algum tempo para que seja vencido", disse o Dr. Chandra.
O Dr. Chandra fez uma trabalho em conjunto com Sir Fred Hoyle, e seus resultados sobre o espectro infravermelho da poeira interestelar levou ao desenvolvimento da moderna teoria da panspermia, que propõe que a poeira cósmica é parcialmente orgânica, sobretudo os cometas, e que estes seriam responsáveis por semear a vida na Terra, por exemplo. O Dr. Chandra sugeriu recentemente que o vírus SARS teria origem extraterrestre, assim como micróbios extremófilos que existem aqui na Terra.
Ele e seu colega, o Dr Max Wallis, da Universidade de Cardiff, acreditam que os cometas podem ter ajudado a semear as sementes da vida na Terra e, possivelmente em outros planetas, como Marte.
Os cientistas realizaram simulações de computador que sugerem que os micróbios poderiam habitar regiões aquáticas do cometa. Organismos que contêm sais anti-congelamento poderiam estar ativos em temperaturas tão baixas quanto -40 ° C, segundo sua pesquisa.
O cometa tem uma crosta negra de hidrocarboneto que cobre o gelo, e crateras de gelo de água recobertas com detritos orgânicos. Os dados vindos do cometa parecem apontar para "micro-organismos envolvidos na formação das estruturas de gelo".
Os astrônomos apresentaram seus estudos sobre vida no cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko na Assembléia Nacional de Astronomia da Royal Astronomical Society, no País de Gales.
Fonte: The Guardian / Galileu
Imagens: (capa - ESA / Rosetta) / ESA

quarta-feira, 15 de julho de 2015

OBSERVADA A GALÁXIA MAIS BRILHANTE DO UNIVERSO VISÍVEL QUEBRANDO AS TEORIAS ACEITAS ATÉ O MOMENTO

a galáxia mais brilhante do universo
 O que gera uma luminosidade tão grande logo no início do Universo?
Uma galáxia recém-descoberta, conhecida como WISE J224607.57-052635.0, localizada a 12,5 bilhões de anos-luz da Terra, é simplesmente a mais luminosa já vista em todo o Universo, com um brilho maior do que 300 trilhões de estrelas como o Sol, relata um novo estudo.
O que pode estar causando esse brilho tão intenso nessa galáxia, pode ser  um buraco negro supermassivo. Esses gigantes são encontrados no centro de praticamente todas as galáxias, e o material que se aquece ao redor do buraco negro caba emitindo enormes quantidades de luz, em comprimentos de onda visível, ultravioleta e raios-x.
Se isso é realmente o que está acontecendo com essa galáxia, surge uma nova questão: Como um buraco negro supermassivo se torna tão grande, tão rápido? Afinal de contas, os astrônomos estão olhando para um objeto a 12,5 bilhões de anos no passado, quando o Universo tinha apenas 1,3 bilhões de anos! Então como é possível um buraco negro tão grande e massivo em tão puco tempo?

buraco negro do centro da Via Láctea Sagittarius A
Exemplo a imagem feito em raio-x e infravermelho mostra o buraco negro central da nossa Galáxia, a Via Láctea, conhecido como Sagittarius A* (ou apenas SGR A*).Créditos: NASA / Chandra / Harvard University.
De acordo com uma teoria, o buraco negro pode simplesmente já ter "nascido grande". Segundo Peter-Eisenhardt, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), "assim como um elefante bebê, que já nasce grande para os nossos padrões, esse buraco negro pode já ter nascido com um tamanho enorme".
Outra teoria que pode explicar um buraco negro supermassivo no início do Universo. Chao-Wei Tsai, principal autor do estudo, também do JPL, acredita que esse buraco negro tenha iniciado uma atividade em frenesi, consumindo matéria muito mais rápido do que normalmente acreditava-se ser possível. "Isso pode acontecer se o buraco negro não está girando muito rápido".
A taxa de consumo de buracos negros é limitada pela luz emitido do material que se aquece ao seu redor, ejetando gases que, no futuro, retornarão e serão consumidos por esse buraco negro. Quanto mais lento um buraco negro gira, menor é a quantidade de gases ejetada, e portanto, o material que ele consumiria futuramente, acaba sendo consumido de uma só vez.
"Esses buracos negros poderiam estar se empanturrando de matéria por um longo período de tempo", afirma o co-autor do estudo, Andrew Blain, da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
O Telescópio Espacial de Infravermelho, WISE, da NASA, observou a galáxia WISE J224607.57-052635.0 juntamente com outras 19 galáxias extremamente luminosas no infravermelho, conhecidas como ELIRG's (na sigla em inglês). A nuvem de poeira que circunda essas galáxias são aquecidas, e em seguida, emitem radiação infravermelha que pode ser detectada pelo WISE. Em um estudo paralelo, descobriu-se que cerca de metade das galáxias extremamente luminosas só podem ser detectadas com mais precisão se observadas no infravermelho.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

PILARES DA CRIAÇÃO: UM NOVO ESTUDO SUGERE QUE ESTRUTURAS ICÔNICAS PODERIAM TAMBÉM SER CHAMADAS DE PILARES DA DESTRUIÇÃO

Imagem tridimensional MUSE dos Pilares da Criação
 Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, astrônomos criaram a primeira imagem completa em três dimensões dos famosos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, ou Messier 16. As novas observações mostram como é que os diferentes pilares de poeira deste objeto icônico estão distribuídos no espaço e revelam muitos detalhes novos, - incluindo um jato, nunca visto antes, lançado por uma estrela jovem. A radiação intensa e os ventos estelares emitidos pelas estrelas brilhantes do aglomerado associado esculpiram os Pilares da Criação ao longo do tempo e deverão fazer com que estes desapareçam completamente dentro de cerca de três milhões de anos.
Imagem colorida composta dos Pilares da Criação a partir de dados MUSE
A imagem original dos famosos Pilares da Criação foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA há duas décadas atrás, tendo-se tornado imediatamente uma das imagens mais famosas e evocativas. Desde então, estas nuvens que se estendem ao longo de alguns anos-luz  têm impressionado tanto cientistas como público em geral.
As estruturas salientes, assim como o aglomerado estelar próximo NGC 6611, fazem parte de uma região de formação estelar chamada de Nebulosa da Águia, ou Messier 16. A nebulosa e os demais objetos associados situam-se a cerca de 7000 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Serpente.
Os Pilares da Criação são um exemplo típico de estruturas em forma de colunas que se desenvolvem em nuvens gigantes de gás e poeira, locais de nascimento de novas estrelas. As colunas surgem quando enormes estrelas azuis-esbranquiçadas do tipo O e B recentemente formadas emitem enormes quantidades de radiação ultravioleta e ventos estelares que sopram a matéria menos densa para longe da sua vizinhança.
As regiões de gás e poeira mais densas podem, no entanto, resistir a essa erosão por mais tempo. Por detrás de tais bolsões de poeira espessa, o material está protegido do brilho intenso e devastador das estrelas tipo O e B. Este “escudo” dá origem a “caudas” ou “trombas de elefante”, as quais observamos sob a forma de pilares de matéria empoeirada e que apontam em sentido contrário às estrelas brilhantes.
O instrumento MUSE do ESO montado no Very Large Telescope mostrou a evaporação constante a que estão sujeitos os Pilares da Criação com um detalhe sem precedentes, revelando a sua orientação.
O MUSE mostrou que a ponta do pilar da esquerda está virada para nós, por cima de um pilar que na realidade se situa por trás de NGC 6611, ao contrário aos outros pilares. É sobre esta ponta que incide a maior parte da radiação emitida pelas estrelas de NGC 6611 e, consequentemente, parece ser muito mais brilhante do que os pilares da esquerda em baixo, do centro e da direita, cujas pontas apontam na direção contrária, com relação a nós.
Os astrônomos esperam compreender melhor como é que as estrelas jovens do tipo O e B, como as que se encontram em NGC 6611, influenciam a formação das estrelas subsequentes. Estudos numerosos identificaram protoestrelas formando-se no interior destas nuvens - o que faz delas verdadeiros Pilares da Criação. Este novo estudo mostra também evidências de duas estrelas em gestação nos pilares do centro e da esquerda, assim como um jato lançado por uma estrela jovem que escapou de ser detectado até agora.
A formação de mais estrelas em meios como o dos Pilares da Criação é uma verdadeira corrida contra o tempo, uma vez que a radiação intensa emitida pelas estrelas que já brilham continua a desfazer os pilares.
Ao medir a taxa de evaporação dos Pilares da Criação, o MUSE deu aos astrônomos uma janela de tempo para além da qual estas estruturas deixam de existir. Os pilares perdem cerca de 70 vezes a massa do Sol a cada um milhão de anos. Com base na sua massa atual, que é cerca de 200 vezes a massa solar, os Pilares da Criação terão uma duração de vida esperada de talvez mais uns três milhões de anos - um piscar de olhos no tempo cósmico. Assim, estas colunas cósmicas icônicas poderiam também chamar-se Pilares da Destruição.

domingo, 5 de julho de 2015

O QUE É ENERGIA ESCURA? OU O QUE SIGNIFICA

Descoberta primeira evidência da existência da Energia Escura
Descoberta primeira evidência da existência da Energia Escura [Imagem: SAO]
No que pode ser uma das mais importantes descobertas da física e da astrofísica na última década, cientistas não apenas obtiveram a primeira evidência independente da existência da Energia Escura, como também verificaram a aplicabilidade da Teoria da Relatividade de Einstein justamente em um dos pontos em que mais se admitia que ela poderia falhar.

O que é Energia Escura

Distorções de espaço e tempo e lentes gravitacionais são eventos que comprovam a atuação de energia escura como força de atuação.
A teoria da Energia Escura tem apenas 10 anos de existência e ainda não é uma unanimidade entre os físicos. A idéia nasceu da constatação de que as supernovas mais distantes da Terra apresentam a luz mais tênue do que seria de se esperar, ou seja, elas estão mais distantes de nós do que o previsto. Isto sugeriu que a expansão do universo estava se acelerando. A causa para essa expansão foi então chamada de energia escura.
A teoria foi posteriormente embasada em outras pistas além das supernovas - basicamente no estudo da radiação cósmica de fundo e na distribuição das galáxias (veja Cientistas criam primeira "imagem" da Energia Escura e Astrônomos descobrem parte da matéria perdida do Universo).
O problema é que todas essas técnicas de verificação estão entrelaçadas com a própria teoria, criando uma espécie de circularidade em que o efeito - a expansão do Universo - faz parte da justificação da sua própria causa - a Energia Escura.

Evidência independente
Agora, cientistas do Observatório Astronômico Smithsonian, nos Estados Unidos, usaram uma técnica totalmente independente dos pressupostos da teoria para ver os efeitos da Energia Escura, e conseguiram não apenas detectar seus efeitos, como também descobriram que ela na verdade restringe o crescimento de grandes corpos celestes Universo, que poderia estar se expandindo a uma taxa ainda maior.
Usando detecções na faixa dos raios X, feitas pelo Observatório Chandra, os cientistas mediram os efeitos da Energia Escura sem necessitar utilizar as medições de distâncias e cálculos de distanciamentos dos corpos celestes, que são parte da própria teoria. É por isto que esta é a primeira evidência independente e certamente a mais importante já obtida até hoje para comprovação da existência da Energia Escura.

Constante cosmológica de Einstein
A descoberta também propõe que a Energia Escura é a constante cosmológica de Einstein. Os cientistas ainda não sabem exatamente o que é a Energia Escura. A constante cosmológica era uma alternativa.
Mas a Energia Escura também poderia representar uma necessidade de modificação na relatividade geral, que poderia funcionar de forma diferente em escalas astronômicas, ou até mesmo a necessidade de um campo físico ainda mais amplo e ainda não conhecido.

O Crescimento de aglomerados de galáxias
Para chegar a uma conclusão independente, os cientistas observaram, ao longo de vários anos, como a aceleração cósmica afeta o crescimento de aglomerados de galáxias.
"Este resultado pode ser descrito como um 'desenvolvimento retardado do Universo'," diz Alexey Vikhlinin, um dos autores do estudo. "O que quer que seja que esteja acelerando a expansão do Universo está também forçando o desenvolvimento [desses grandes corpos celestes] a ir mais lentamente."
Os resultados mostram que o aumento na massa dos aglomerados de galáxias ao longo do tempo bate com um Universo dominado pela Energia Escura. É mais difícil que os objetos gigantescos como os aglomerados de galáxias cresçam quando o espaço está sendo esticado, o que acontece por efeito da atuação da Energia Escura.
Os cientistas viram esse efeito claramente em seus dados. Os resultados foram incrivelmente consistentes com os dados das medições de distâncias, revelando que a Relatividade Geral se aplica também em escalas astronômicas.
"Este é um teste que a Relatividade Geral poderia ter falhado," diz Vikhlinin.

O nada pesa alguma coisa
O estudo também reforça a idéia de que a Energia Escura é a constante cosmológica. "Colocando todos esses dados juntos nós temos a mais forte evidência já conseguida de que a Energia Escura é a constante cosmológica, ou, em outras palavras, que o 'nada pesa alguma coisa'," explica o cientista.
A noção de que a matéria resultado do "nada", ou de que ela é resultado de flutuações do vácuo quântico, também foi confirmada recentemente em outra pesquisa (veja Confirmado: a matéria é resultado de flutuações do vácuo quântico).
"Será necessário fazer ainda muitos testes, mas agora a teoria de Einstein está parecendo tão boa quanto sempre foi," diz Vikhlinin.