IMAGENS DO PÔR DO SOL EM PLUTÃO REVELAM MONTANHAS MAJESTOSAS E MAR DE NÉVOA
Apenas 15 minutos depois da sua maior aproximação a 14 de julho de 2015, a sonda New Horizons olhou para trás em direção ao Sol e captou esta imagem do pôr-do-Sol perto das montanhas e planícíes geladas que se estendem para lá do horizonte de Plutão.
As imagens mais recentes da sonda New Horizons da NASA chocaram os cientistas – não só pelas suas vistas deslumbrantes das majestosas montanhas de Plutão, pelos fluxos de azoto congelado e pelas assombrosas neblinas de baixa altitude, mas também pela sua estranhamente familiar aparência ártica.
Esta nova imagem do crescente de Plutão – obtida pelo instrumento MVIC (wide-angle Ralph/Multispectral Visual Imaging Camera) no dia 14 de julho e enviada para a Terra no dia 13 de setembro – fornece um olhar oblíquo das paisagens plutonianas com uma iluminação dramática do Sol, e destaca espetacularmente os terrenos variados e a atmosfera estendida de Plutão. A cena mede 1.250 km de largura.
“Esta imagem faz realmente parecer que estamos lá, em Plutão, a explorar a paisagem por nós próprios“, afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do SwRI (Southwest Research Institute) em Boulder, Colorado, EUA. “Mas esta imagem é também uma mina de ouro científica, revelando novos detalhes sobre a atmosfera, montanhas, glaciares e planícies de Plutão”.
Devido à sua favorável luz de fundo e alta resolução, esta imagem do MVIC também revela novos detalhes de neblinas através da ténue mas larga atmosfera de azoto de Plutão. A imagem mostra mais de uma dúzia de finas camadas desde o chão até pelo menos 100 km acima da superfície. Além disso, revela pelo menos uma névoa de baixa altitude, parecida com nevoeiro, iluminada pelo pôr-do-Sol contra o lado escuro de Plutão, arranhada por sombras de montanhas próximas.
NASA/JHUAPL/SwRI
Imagem de Plutão captada a partir da sonda New Horizons
“Além de serem visualmente impressionantes, estas neblinas baixas sugerem mudanças meteorológicas, de dia para dia, em Plutão, tal como na Terra,” comenta Will Grundy, líder da equipa de composição da New Horizons e do Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona.
Combinada com outras imagens transferidas recentemente, esta nova foto também fornece evidências para um ciclo “hidrológico” notavelmente parecido com o da Terra, mas que em Plutão envolve gelos macios e exóticos, incluindo azoto em vez de água gelada.
As áreas brilhantes a este da vasta planície gelada informalmente chamada Sputnik Planum parecem ter sido cobertas por estes gelos, que podem ter evaporado da superfície de Sputnik e sido depositadas para leste. O novo panorama do Ralph também revela glaciares que correm novamente para Sputnik Planum a partir desta região coberta; estas características são parecidas com os fluxos gelados nas margens de calotas de gelo na Gronelândia e na Antártida.
“Não esperávamos encontrar indícios de um ciclo glacial à base de azoto em Plutão, a operar nas condições frias do Sistema Solar exterior,” afirma Alan Howard, membro da equipa GGI (Geology, Geophysics and Imaging) da missão e da Universidade de Virginia em Charlottesville. “Impulsionado pela fraca luz solar, este será diretamente comparável com o ciclo hidrológico que alimenta calotas de gelo na Terra, onde a água é evaporada dos oceanos, cai como neve e regressa aos mares através do fluxo glacial”.
“Plutão é surpreendentemente parecido com a Terra neste aspeto,” acrescenta Stern,” e ninguém previu isso“.
As imagens mais recentes da sonda New Horizons da NASA chocaram os cientistas – não só pelas suas vistas deslumbrantes das majestosas montanhas de Plutão, pelos fluxos de azoto congelado e pelas assombrosas neblinas de baixa altitude, mas também pela sua estranhamente familiar aparência ártica.
Esta nova imagem do crescente de Plutão – obtida pelo instrumento MVIC (wide-angle Ralph/Multispectral Visual Imaging Camera) no dia 14 de julho e enviada para a Terra no dia 13 de setembro – fornece um olhar oblíquo das paisagens plutonianas com uma iluminação dramática do Sol, e destaca espetacularmente os terrenos variados e a atmosfera estendida de Plutão. A cena mede 1.250 km de largura.
“Esta imagem faz realmente parecer que estamos lá, em Plutão, a explorar a paisagem por nós próprios“, afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do SwRI (Southwest Research Institute) em Boulder, Colorado, EUA. “Mas esta imagem é também uma mina de ouro científica, revelando novos detalhes sobre a atmosfera, montanhas, glaciares e planícies de Plutão”.
Devido à sua favorável luz de fundo e alta resolução, esta imagem do MVIC também revela novos detalhes de neblinas através da ténue mas larga atmosfera de azoto de Plutão. A imagem mostra mais de uma dúzia de finas camadas desde o chão até pelo menos 100 km acima da superfície. Além disso, revela pelo menos uma névoa de baixa altitude, parecida com nevoeiro, iluminada pelo pôr-do-Sol contra o lado escuro de Plutão, arranhada por sombras de montanhas próximas.
NASA/JHUAPL/SwRI
Imagem de Plutão captada a partir da sonda New Horizons
“Além de serem visualmente impressionantes, estas neblinas baixas sugerem mudanças meteorológicas, de dia para dia, em Plutão, tal como na Terra,” comenta Will Grundy, líder da equipa de composição da New Horizons e do Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona.
Combinada com outras imagens transferidas recentemente, esta nova foto também fornece evidências para um ciclo “hidrológico” notavelmente parecido com o da Terra, mas que em Plutão envolve gelos macios e exóticos, incluindo azoto em vez de água gelada.
As áreas brilhantes a este da vasta planície gelada informalmente chamada Sputnik Planum parecem ter sido cobertas por estes gelos, que podem ter evaporado da superfície de Sputnik e sido depositadas para leste. O novo panorama do Ralph também revela glaciares que correm novamente para Sputnik Planum a partir desta região coberta; estas características são parecidas com os fluxos gelados nas margens de calotas de gelo na Gronelândia e na Antártida.
“Não esperávamos encontrar indícios de um ciclo glacial à base de azoto em Plutão, a operar nas condições frias do Sistema Solar exterior,” afirma Alan Howard, membro da equipa GGI (Geology, Geophysics and Imaging) da missão e da Universidade de Virginia em Charlottesville. “Impulsionado pela fraca luz solar, este será diretamente comparável com o ciclo hidrológico que alimenta calotas de gelo na Terra, onde a água é evaporada dos oceanos, cai como neve e regressa aos mares através do fluxo glacial”.
“Plutão é surpreendentemente parecido com a Terra neste aspeto,” acrescenta Stern,” e ninguém previu isso“.
Nenhum comentário:
Postar um comentário