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sábado, 27 de agosto de 2011

NEBULOSA MEDUSA É FOTOGRAFADA POR SONDA

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A sonda norte-americana WISE da NASA fotografou a nebulosa colorida Medusa (chamada em inglês de nebulosa Jellyfish) que é remanescente da supernova IC 443.


© NASA (nebulosa Jellyfish)
Os dados fornecidos sobre como as explosões estelares interagem com o ambiente são muito importantes.
Assim como outros seres vivos, as estrelas têm um ciclo de vida que passa pelo nascimento, amadurecimento e eventualmente chega à morte, recebendo o nome de supernova. A IC 443 são os restos de uma estrela que virou uma supernova entre 5.000 a 10 mil anos atrás.
No canto esquerdo superior da imagem, vê-se um composto de filamentos formado por ferro, neônio e silício que emitem luz, além de partículas de poeira, todas aquecidas devido à explosão da supernova.
A área de cor turquesa brilhante, na metade inferior da imagem, é constituída por aglomerados densos com poeira aquecida e hidrogênio que também emitem luz.
Já a parte verde é uma nuvem que corta a IC 443 do noroeste para o sudeste. Todas as nuances da IC 443 foram captadas na região do infravermelho.
Fonte: NASA



Foto


A Nebulosa da Medusa em geral é bem difícil de ser visualizada devido ao seu tênue brilho. Aqui sua imagem foi capturada em falsas e sedutoras cores. Cercada por duas estrelas muito brilhantes, Mu (Tejat) e Eta Geminorum (Propus), aos pés da constelação de gêmeos, a Nebulosa da Medusa é uma brilhante nebulosa de emissão em arco com seus tentáculos dependurados abaixo e à direita do centro.

Remanescente de Supernova

Na verdade, a medusa cósmica é considerada uma parte da nebulosa remanescente de supernova IC 443, em formato de bolha, uma nuvem de escombros em expansão resultante da explosão de uma  estrela massiva (supernova). A luz desta supernova atingiu nosso planeta pela primeira vez há mais de 30.000 anos.

A Nebulosa da Medusa hospeda uma estrela de nêutrons, descoberta por estudantes
Da mesma forma que seu ‘primo marítimo em águas astrofísicas’, a remanescente de supernova chamada deNebulosa do Caranguejo (M1), a nebulosa IC  433 é conhecida por hospedar a estrela de nêutrons CXOU J061705.3+222127, remanescente do núcleo de uma massiva estrela que colapsou. O fato notável é que este objeto foi descoberto por 3 estudantes do ensino secundário, ao vasculhar dados de raios-X do observatório espacial Chandra, comparando-os com dados de rádio da rede de radiotelescópios Very Large Array. A nebulosa de emissão Sharpless 249 preenche esta paisagem cósmica acima e à esquerda.
A Nebulosa da Medusa dista 5.000 anos-luz da Terra. Nesta distância, esta imagem mede 300 anos-luz de extensão.

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