Uma simulação feita por uma equipe internacional de astrônomos mostrou que, na formação do Sistema Solar, Júpiter estava mais perto de Marte e atraiu uma grande quantidade de material disponível. Com isso, o planeta vermelho ficou privado de materiais em sua formação.
A descoberta publicada pela revista "Nature" responde a uma dúvida antiga dos especialistas. O volume de Marte é cerca de um oitavo do da Terra, mas sua massa é por volta de um décimo a do nosso planeta. Se os planetas foram formados aproximadamente na mesma época, os astrônomos se perguntavam, porque a relação entre as massas era tão desigual.
No estudo, os cientistas afirmaram que Júpiter surgiu para uma distância de 1,5 unidade astronômica – UA, que equivale à distância entre a Terra e o Sol – do Sol. Mais tarde, com a formação de Saturno, ele migrou para sua distância atual, cerca de 5 UA. No intervalo que existe no caminho, existe hoje um cinturão de asteroides.
“O resultado foi fantástico”, disse Kevin Walsh, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em San Antonio (EUA), que liderou o estudo. “Nossas simulações mostraram não só que a migração de Júpiter era consistente com a existência do cinturão de asteroides, mas também explicou propriedades do cinturão que nunca tínhamos compreendido”, completou o astrônomo. Comentanto a matéria: Vesta foi o quarto asteroide, descoberto por Olbers em 1807 e é o terceiro maior asteroide em tamanho, medindo entre 530 e 468 km em diâmetro. Está localizado no Cinturão de Asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o asteroide mais brilhante. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.
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