terça-feira, 31 de janeiro de 2012
ASTERÓIDE DE 33 KM PASSARÁ PRÓXIMO A TERRA NESTA TERÇA FEIRA
Imagem feita pela Nasa mostra o asteoride 433 Eros, que passa próximo ao nosso planeta. Foto: Nasa/Divulgação
Um dos maiores asteroides que passam próximo à Terra, de cerca de 33 km - segundo informações da Nasa -, estará realizando seu percurso perto do nosso planeta na terça-feira.
A passagem do 433 Eros não representa risco e nem poderá ser observada a olho nu, mas é uma oportunidade para astrônomos estudarem um ainda mais o segundo maior asteroide com passagem próxima da Terra - o maior nesta situação de proximidade é o 1036 Ganimedes. Estes asteroides fazem parte de um grupo de corpos que possuem órbitas que os aproximam até 195 milhões de km do Sol e, consequentemente, chegam perto da Terra.
Embora esta passagem próxima represente 70 vezes a distância entre a Terra e a Lua, segundo o astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, Bruno Mendonça, em termos astronômicos, a distância é pequena. Segundo ele, é relativamente comum corpos menores se aproximarem da Terra e, no caso do Eros, este ano nem ocorrerá a situação máxima de proximidade, calculada a cada 81 anos. "A última vez que o Eros esteve neste ponto foi em 1975, no qual estava a cerca de 50 vezes a distância entre a Lua e a Terra. A próxima passagem prevista nesta situação será em 2056", explica Mendonça.
Sem muito brilho, o grande asteroide só poderá ser identificado por astrônomos com telescópios profissionais. A Nasa monitora a trajetória do Eros, assim como todos os objetos que se aproximam da órbita do planeta.
Caso o Eros não fosse conhecido, este seria um importante momento para avançar no estudo de suas características, entretanto, este asteroide recebeu uma sonda espacial no ano 2000 - situação incomum para os asteroides - que registrou suas especificidades.
A sonda NEAR-Shoemaker - nomeada em homenagem ao estudioso dos planetas Eugene Shoemaker e pelo fato de NEAR, que significa "perto" em inglês, também ser a sigla de Near Earth Asteroid Rendezvous - que significa Encontro com o asteroide próximo da Terra- , entrou em órbita em 15 de fevereiro de 2000 e aterrissou em sua superfície em 12 de fevereiro de 2001. Graças a ela, o Eros é hoje o asteroide mais conhecido pelos astrônomos.
Fonte: Terra
domingo, 29 de janeiro de 2012
IC 59 e IC 63 EM CASSIOPÉIA
Esses anéis brilhantes e as formas fluídas sugerem algo como um sorvete derretendo só que em escala cósmica. Olhando na direção da constelação da Cassiopeia, a paisagem colorida acima destaca as nuvens varridas em forma de cometa da IC 59 (à esquerda) e da IC 63 (à direita). Localizadas a aproximadamente 600 anos-luz de distância as nuvens não estão derretendo de verdade, mas elas estão sim se dissipando lentamente, sob a influência da radiação ultravioleta ionizante da estrela quente e luminosa gamma Cass. A estrela gamma Cass está fisicamente localizada entre 3 e 4 anos-luz de distância das nebulosas, um pouco fora do quadro no canto superior direito da imagem acima. Na verdade localizada um pouco mais perto da estrela gamma Cass, a IC 63 é dominada pela luz vermelha emitida pelo H-alfa à medida que os átomos ionizados de hidrogênio se recombinam com elétrons. Mais distante da estrela, a IC 59 mostra uma emissão proporcionalmente menor de H-alfa porém apresenta uma coloração característica azul da poeira que reflete a luz da estrela.
sábado, 28 de janeiro de 2012
A LINDA IMAGEM DA NEBULOSA NGC 281
- NGC 281 é uma fábrica de estrelas muito ocupada. As características mais proeminentes incluem um pequeno enxame aberto de estrelas, uma nebulosa de emissão vermelha, grandes fileiras de gás e poeira escura, e densos nós de material onde ainda podem estar a formar-se estrelas. O enxame aberto IC 1590 visível no centro formou-se apenas nos últimos milhões de anos. O membro mais brilhante deste enxame é na realidade um sistema múltiplo que ajuda a ionizar o gás da nebulosa, provocando o brilho avermelhado. NGC 281 situa-se a cerca de 10,000 anos-luz de distância.
Crédito: Robert Gendler
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
KEPLER ANUNCIA 11 SISTEMAS PLANETÁRIOS COM 26 PLANETAS
Diagrama que mostra os planetas e seus tamanhos dos sistemas recém-confirmados.
Crédito: NASA, Ames/Jason Steffen, Centro Fermilab para Astrofísica de Partículas
(clique na imagem para ver versão maior)
múltiplos recém-confirmados pelo Kepler.
Crédito: NASA, Ames/Dan Fabrycky, Universidade da Califórnia
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: NASA, Ames/Dan Fabrycky, Universidade da Califórnia
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A missão Kepler da NASA descobriu 11 novos sistemas planetários contendo 26 planetas confirmados. Estas descobertas quase que duplicam o número de planetas verificados pelo Kepler e triplicam o número de estrelas que se sabe terem mais que um planeta que transita, ou passa em frente, da sua estrela-mãe. Tais sistemas vão ajudar os astrónomos a melhor compreender como é que os planetas se formam.
Os planetas orbitam perto das suas estrelas e variam de tamanhos entre 1,5 vezes o raio da Terra e maiores que Júpiter. Quinze deles têm tamanhos entre o da Terra e de Neptuno, e serão precisas mais observações para determinar quais são rochosos como a Terra e quais têm espessas atmosferas como Neptuno. Os planetas orbitam as suas estrelas uma vez entre cada 6 a 143 dias. Todos estão mais perto da sua estrela do que Vénus está do nosso Sol.
"Antes da missão Kepler, conhecíamos aproximadamente 500 exoplanetas no total," afirma Doug Hudgins, cientista do programa Kepler na sede da NASA em Washington, EUA. "Agora, em apenas dois anos a olhar para uma única zona do céu não muito maior que um punho à distância de um braço esticado, o Kepler descobriu mais de 60 planetas e mais de 2300 candidatos a planeta. Isto diz-nos que a nossa Galáxia está possivelmente recheada de planetas de todos os tamanhos e órbitas."
O Kepler identifica candidatos a planeta ao medir repetidamente a diminuição no brilho de mais de 150.000 estrelas em ordem a detectar quando um planeta passa em frente da estrela. Esta passagem provoca uma pequena "sombra" na direcção da Terra e do observatório Kepler.
"A confirmação de que a pequena diminuição no brilho de uma estrela é devida à passagem de um planeta, requer observações adicionais e análises demoradas," afirma Eric Ford, professor associado de astronomia da Universidade da Flórida e autor principal do artigo que confirma Kepler-23 e Kepler-24. "Verificámos estes planetas usando novas técnicas que dramaticamente aceleraram a descoberta."
Cada dos novos sistemas planetários confirmados contém entre dois e cinco planetas que transitam espaçadamente a sua estrela. Em sistemas planetários mais fechados, a força gravítica dos planetas uns sobre os outros faz com que um planeta acelere e outro trave ao longo da sua órbita. A aceleração faz com que o período orbital de cada planeta mude. O Kepler detecta este efeito ao medir as mudanças, as Variações Temporais de Trânsito (VTTs).
Os sistemas planetários com VTTs podem ser verificados sem necessitar muitas observações terrestres, acelerando a confirmação de candidatos a planeta. A técnica de detecção de VTTs também aumenta a capacidade do Kepler em confirmar sistemas planetários em torno de estrelas mais distantes e ténues.
"Ao cronometrar com precisão quando cada planeta transita a sua estrela, o Kepler detectou o puxo gravitacional dos planetas uns sobre os outros, suportando o caso para dez recém-anunciados sistemas planetários," afirma Dan Fabrycky, membro do Hubble da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e autor principal do artigo que confirma Kepler-29, 30, 31 e 32."
Cinco dos sistemas (Kepler-25, Kepler-27, Kepler-30, Kepler-31 e Kepler-33) contêm um par de planetas onde o planeta mais interior orbita a estrela duas vezes durante cada órbita do planeta mais exterior. Quatro dos sistemas (Kepler-23, Kepler-24, Kepler 28 e Kepler-32) contêm um par onde o planeta mais exterior orbita duas vezes por cada três órbitas do planeta mais interior.
"Estas configurações ajudam a ampliar as interacções gravíticas entre os planetas", salienta Jason Steffen, pós-doutorado de Brinson no Centro Fermilab para Astrofísica de Partículas em Batavia, no estado americano do Illinois, e autor principal do estudo que confirma Kepler-25, 26, 27 e 28.
O sistema com o maior número de planetas entre estas descoberta é Kepler-33, uma estrela mais velha e mais massiva que o Sol. Kepler-33 tem cinco planetas, com tamanhos que variam entre 1,5 e 5 vezes o da Terra, todos localizados mais perto da estrela do que, comparativamente, qualquer outro planeta está do Sol.
As propriedades de uma estrela fornecem pistas para a detecção planetária. A diminuição no brilho da estrela e a duração de um trânsito planetário, combinados com as propriedades da sua estrela-mãe, apresentam uma assinatura reconhecível. Quando os astrónomos detectam candidatos a planeta que exibem assinaturas semelhantes em torno da mesma estrela, a probabilidade de qualquer um destes candidatos ser um falso positivo é muito baixa.
"O método usado para verificar os planetas de Kepler-33 mostra que a confiança global de candidatos do Kepler a sistemas múltiplos é muito alta," afirma Jack Lissauer, cientista planetário do Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, Califórnia, e autor principal do artigo que confirma Kepler-33. "Esta é uma validação por multiplicidade."
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
TELESCÓPIO ESPACIAL PLANCK DÁ SEUS ÚLTIMOS SUSPIROS
Continuam a existir muitas ideias contraditórias acerca do que aconteceu durante o Big Bang, e os cientistas esperam que os dados do Planck possam dizer quais dessas ideias estão corretas.[Imagem: ESA - C. Carreau]O telescópio espacial Planck, lançado para tentar desvendar o Universo primordial e descobrir o Universo do futuro, está dando seus últimos suspiros.
Como era previsto, esgotou-se o hélio líquido que mantinha um dos sensores do telescópio - chamado Instrumento de Alta Frequência (HFI) - nas temperaturas criogênicas necessárias para que ele pudesse captar a tênue radiação que os cientistas acreditam ser o resquício do Big Bang.
"Foi uma missão incrível; a nave e os instrumentos tiveram desempenhos extraordinários, recolhendo dados científicos preciosos, sobre os quais agora vamos trabalhar," disse Jan Tauber, cientista da ESA.
Radiação de fundo de micro-ondas
Menos de meio milhão de anos depois da criação do Universo pelo Big Bang, há 13,7 bilhões de anos, a bola de fogo arrefeceu para temperaturas de cerca de quatro mil graus centígrados, enchendo o céu com uma luz brilhante, na faixa do espectro visível.
À medida que o Universo se foi expandindo, a luz foi enfraquecendo, movendo-se para comprimentos de onda na frequência das micro-ondas.Estudando os padrões impressos nesta luz hoje - a chamada radiação de fundo de micro-ondas -, os cientistas esperam compreender o Big Bang e o Universo jovem, ainda antes das estrelas e galáxias terem-se formado.
O Planck está medindo estes padrões, analisando o céu inteiro com o seu Instrumento de Alta Frequência (HFI) e o seu Instrumento de Baixa Frequência (LFI).
Os dois em conjunto permitem que o Planck faça uma cobertura sem paralelo em termos de comprimento de onda e capacidade de determinar os pormenores mais tênues.
Acabou o hélio líquido que resfriava o Instrumento de Alta Frequência (HFI) do telescópio Planck, inviabilizando seu funcionamento. [Imagem: ESA/AOES Medialab]
Varrendo o céu
Acabou o hélio líquido que resfriava o Instrumento de Alta Frequência
(HFI) do telescópio Planck, inviabilizando seu funcionamento.
[Imagem: ESA/AOES Medialab]
Lançado em Maio de 2009, os requisitos mínimos para o sucesso da missão eram que a nave completasse duas varreduras completas do céu.
O Planck acabou por superar as expectativas, funcionando ao longo de 30 meses, cerca de duas vezes mais do que o esperado, tempo suficiente para completar cinco estudos completos do céu, com os dois instrumentos."Isto nos permite ter dados ainda melhores do que aqueles com que contávamos," disse Jean-Loup Puget, da Universidade Paris Sul.Com capacidade de trabalhar a temperaturas ligeiramente mais elevadas do que o HFI, o LFI continuará a analisar o céu durante boa parte de 2012, fornecendo dados de calibração para melhorar a qualidade dos resultados finais.
Resultados preliminares
Os resultados preliminares do Planck foram anunciados no ano passado.Os dados divulgados incluem um catálogo de aglomerados de galáxias no Universo longínquo, muitas das quais nunca tinham sido vistas, e também alguns superaglomerados - provavelmente aglomerados que se fundiram.Planck: drama cósmico desenrola-se em três atos Merece destaque também, dentre os resultados preliminares, a melhor medição já feita em todo o céu da radiação infravermelha de fundo, produzida pelas estrelas em formação no Universo jovem.
Estes dados mostraram de que forma algumas das primeiras galáxias produziam mil vezes mais estrelas do que a nossa própria galáxia produz hoje em dia.Futuro do Universo pode estar influenciando o presente
No próximo mês serão anunciados mais resultados, mas os primeiros resultados sobre o Big Bang e o Universo primitivo só estarão disponíveis em 2013.
Os dados do Big Bang serão liberados em duas fases: os primeiros 15 meses e meio da missão no início de 2013; os dados completos, um ano depois disso.
Os dados coletados pelo Planck precisam ser "limpos", uma análise pormenorizada e trabalhosa dos dados para a remoção de todas as emissões que sejam ruído, de forma a sobrar apenas a tênue emissão primordial.
Há uma grande expectativa em torno destes resultados, apesar de já terem existido duas missões espaciais para mapear esta radiação.Continuam a existir muitas ideias contraditórias acerca do que aconteceu durante o Big Bang.
Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang?
"Os dados do Planck irão eliminar uma família inteira de modelos; só não sabemos qual," disse o Professor Puget."Na realidade, estamos apenas a meio caminho nesta missão: há ainda muito a fazer, na análise dos dados, que resultarão em importantes resultados científicos pelos quais todos estão ansiosamente esperando," disse Alvaro Giménez, diretor de ciência e exploração robótica da ESA.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
TEMPESTADE QUE ATINGE A TERRA É MAIS FORTE DO QUE SE PENSAVA
Segundo a NOAA, é a maior tempestade solar desde outubro de 2003. Foto: Nasa/Divulgação
Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) afirmou por volta das 14h30 que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento).
Contudo, nesta terça-feira, os instrumentos do NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003. A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira
"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira. A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou 6 milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.
Fonte: Terra
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
ONDA DE RADIAÇÃO DE TEMPESTADE SOLAR SE APROXIMA DA TERRA
Segundo o NOAA, a radiação começou a chegar à Terra uma hora após a erupção solar. Foto: NOAA/Divulgação
No meio da temporada de tempestades solares mais intensa desde setembro de 2005,os cientistas afirmaram nesta segunda-feira que outra labareda do astro enviará radiações à Terra até a próxima quarta-feira e pode afetar satélites.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e continuará até na quarta-feira. O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos. A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.
"Devido a este fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira. O problema principal desta radiação é a interferência com o funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os astronautas no espaço.
Fonte: Terra
domingo, 22 de janeiro de 2012
O HELIX EM CORES NOVAS
VISTA ESO do telescópio, no Observatório de Paranal, no Chile, captou uma imagem impressionante nova da Nebulosa Helix. Esta foto, tirada em luz infravermelha, revela filamentos de gás nebular frio que são invisíveis em imagens tomadas na luz visível, bem como trazer à luz um rico histórico de estrelas e galáxias.
A Nebulosa Helix é um dos exemplos mais próximo e mais notável de uma nebulosa planetária . Encontra-se na constelação de Aquário (o portador da água), cerca de 700 anos-luz de distância da Terra. Este objeto estranho formada quando uma estrela como o Sol estava em fase final de sua vida. Incapaz de agarrar as suas camadas exteriores, a estrela lentamente derramado camadas de gás que se tornou a nebulosa. Ele está evoluindo para se tornar uma estrela anã branca e aparece como o pequeno ponto azul visto no centro da imagem.
A nebulosa em si é um objeto complexo composto de poeira, material ionizado, bem como o gás molecular, vestida em um belo e intrincado padrão de flor-like e brilhante no brilho feroz de luz ultravioleta da estrela central quente.
O anel principal do Helix é de cerca de dois anos-luz de diâmetro, cerca de metade da distância entre o Sol ea estrela mais próxima. No entanto, material da nebulosa se espalha a partir da estrela de pelo menos quatro anos-luz. Isto é particularmente claro neste modo de exibição de infravermelho já que o gás molecular vermelho pode ser visto em grande parte da imagem.
Embora difícil de ver visualmente, o brilho do gás dispersa é facilmente capturado por detectores especiais VISTA, que são muito sensíveis à luz infravermelha. O telescópio 4,1 metros também é capaz de detectar uma gama impressionante de estrelas e galáxias de fundo.
A visão poderosa do telescópio do ESO VISTA também revela estruturas finas nos anéis da nebulosa. A luz infravermelha escolhe como o refrigerador, gás molecular é organizada. Os aglomerados de material em filamentos que se irradiam do centro e toda a visão se assemelha a um fogo de artifício celestial.
Mesmo que eles se parecem pequenas, estas linhas de hidrogênio molecular, conhecidos como nós de cometas, são aproximadamente do tamanho do nosso Sistema Solar. As moléculas em si são capazes de sobreviver a radiação de alta energia que emana da estrela moribunda, precisamente porque estes se agrupar em nós, que por sua vez são protegidos por poeira e gás molecular. Hoje é claro como os nós de cometas pode ter se originado.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
BRITÂNICO DESCOBRE EXOPLANETA PARTICIPANDO DE PROGRAMA DE TV
Ilustração reproduz o que seria o planeta descoberto pelo astrônomo amador. Foto: BBC Brasil
Um espectador do programa de TV da BBC Stargazing Live descobriu o que seria um novo planeta aproximadamente do tamanho de Netuno e que teria condições de temperatura e ambiente similares às de Mercúrio.
O astro orbita a estrela chamada SPH10066540 e seria cerca de quatro vezes maior que a Terra. Os pesquisadores ainda precisam se certificar de que trata realmente de um planeta.
O britânico Chris Holmes teria feito a descoberta ao atender a um pedido do programa para que seus espectadores utilizassem dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, com informações relativas a possíveis novos planetas. "Eu nunca tinha tido um telescópio. Tinha um interesse vago sobre onde as coisas se situam nos céus, mas não passava muito disso", disse o astrônomo amador Chris Holmes.
Ele encontrou o novo planeta ao analisar imagens de estrelas no site Planethunters.org, uma colaboração entre a Universidade de Yale e o projeto científico realizado por amadores Zoouniverse.
De acordo com o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford e um dos organizadores do Planethunters, ainda será preciso realizar mais testes para se certificar plenamente de que a nova descoberta é de fato um planeta, mas ele acrescenta que tudo o leva a crer que sim.
"Se comprovada, esta será a nossa quinta descoberta desde que o projeto teve início e primeira feita por um britânico", afirma. O telescópio Kepler, em atividade desde 2009, vem promovendo buscas em uma parte do espaço que muitos acreditam ser similar ao nosso sistema solar.
Fonte: Terra.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
A NEBULOSA DUMBBELL
A Nebulosa Dumbbell - também conhecida como Messier 27 ou NGC 6853 - é uma nebulosa planetária típica e está localizado na constelação Vulpecula (Raposa). A distância é um pouco incerta, mas acredita-se ser cerca de 1.200 anos-luz. Foi descrita pela primeira vez pelo astrônomo francês e caçador de cometas Charles Messier que o encontrou em 1764 e incluiu-o como não. 27 em sua famosa lista de objetos do céu estendido [2]. Apesar de sua classe, a Nebulosa Dumbbell não tem nada a ver com planetas. É composto de gás muito rarefeito que foi ejetado da estrela central quente (bem visível na foto), agora em um dos últimos estágios evolutivos. Os átomos do gás na nebulosa está animado (aquecida) pela intensa radiação ultravioleta a partir desta estrela e emitem fortemente em comprimentos de onda específicos.
Esta imagem é a bela subproduto de um teste técnico de alguns FORS1 de banda estreita filtro para interferência óptica. Eles só permitem que a luz em um comprimento de onda pequena para passar e são usadas para isolar as emissões a partir de átomos e íons especial. Neste composto de três cores, uma breve exposição foi feita pela primeira vez através de um filtre banda larga registrar a luz azul da nebulosa. Foi então combinado com exposições através de dois filtro para interferência na luz de átomos ionizados duplo oxigênio e hidrogênio atômico. Eles foram codificados por cores como "azul", "verde" e "vermelho", respectivamente, e então combinados para produzir essa imagem que mostra a estrutura da nebulosa em "aproximadamente verdadeira" cores.
Eles são de três cores compostas com base em dois interferência ([OIII] em 501 nm e 6 nm FWHM - 5 min do tempo de exposição; H-alpha em 656 nm e 6 nm FWHM - 5 min) e uma banda larga (Bessell B em 429 nm e 88 nm FWHM, 30 sec) imagens filtre, obtido em 28 de setembro de 1998, durante medíocres condições de ver (0,8 segundos de arco). A câmera CCD tem 2048 x 2048 pix, cada uma cobrindo 24 x 24 mm e os campos céu mostrado medida 6,8 x 6,8 x 3,5 arcmin e 3,9 minutos de arco, respectivamente. Norte é para cima; Oriente é esquerda.
Crédito:
ESO
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
ESA MOSTRA INCUBADORAS DE ESTRELAS DA NEBULOSA DA ÁGUIA
imagem de um dos Pilares da Criação uma das maiores estruturas da galáxia na nebulosa da Águia
Uma imagem da nebulosa da Águia, tirada pelo telescópio americano Hubble, se tornou famosa em 1995. Mostrava o nascimento de estrelas em "incubadoras" que lembram a "pilares" formados por gás hidrogênio e poeira estelar --também conhecidos como "Pilares da Criação".Agora, dois telescópios europeus obtiveram um outro registro mais detalhado que exibe o interior dessas estruturas.Na foto, divulgada nesta terça-feira pela ESA (Agência Espacial Europeia), é possível identificar dezenas de pontos brilhantes, que correspondem a estrelas jovens em formação.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
EL GORDO É O MAIOR CLUSTER DE GALÁXIAS DISTANTE JÁ VISTO
Os dois clusters fusão de El Gordo pode ser visto separados por um campo brilhante de raios-X de luz.
O maior cluster de galáxias distantes foi flagrada por astrônomos usando um telescópio no Chile. Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas estáveis em nosso Universo.Sete bilhões de anos-luz de distância e com dois milhões de bilhões de vezes a massa do nosso Sol, o cluster foi apelidado de "El Gordo" - "o Gordo" em espanhol.
Astrônomos inquirido à reunião da Sociedade Astronômica Americana, 219 , disse El Gordo era actualmente a atravessar uma fusão e crescimento ainda maior.Juntamente com outros clusters destaque na reunião, os astrónomos esperam compreender melhor como se formam, crescem e colidem um com o outro.Aglomerados de galáxias podem render muitos superlativos cósmica; fusões, como a que El Gordo parece ser submetidos são os eventos mais energéticos do Universo, como grandes quantidades de matéria - e a misteriosa matéria escura - acidente em si a uma velocidade vertiginosa.
O crescimento dos aglomerados e suas fusões são movidos por gravidade; matéria normal vemos junto com a matéria escura fotografada em grande escala na segunda-feira o anúncio ato de chamar as coisas juntos.
Enquanto isso, a energia ainda mais misteriosa trabalha para impulsionar a expansão do Universo - para desenhar coisas separadas.Mapear o processo de crescimento do cluster será fundamental para entender a interação entre essas forças das trevas.O cluster foi descoberto pelo telescópio Atacama alta Cosmologia nas montanhas do Chile.
Clusters como partículas El Gordo liberação energética que têm um efeito sobre a radiação cósmica de fundo, o brilho extremamente fraco que sobraram do Big Bang que permeia o Universo.
"El Gordo está a uma distância que corresponde a uma distância de cerca de sete bilhões de anos luz - nós estamos olhando para ele em um momento que o Universo tinha apenas a metade tão antiga como é agora, quando a estrutura estava se formando em um ritmo diferente, ", explicou Jack Hughes, da Universidade Rutgers em Nova Jersey, EUA.
"Ao olhar e compreender as propriedades do El Gordo, somos capazes de compreender a evolução temporal da formação da estrutura do Universo", Prof Hughes disse à BBC News.Cada grande avanço em nossa compreensão do universo físico é um resultado direto do entendimento de como as coisas mudam com o tempo "Duas vezes maior que seus contemporâneos a distâncias semelhantes, El Gordo representa um aglomerado de galáxias no meio de uma vida.
Dois aglomerados de galáxias, em vez menores foram também revelou que irá ajudar a estabelecer este cronograma.
A escassa, as galáxias muito distantes de dois agrupamentos passaram uns aos outros e continuou viajando, mas a maior parte do gás, solta fina que compõem os aglomerados se manteve no meio da cena do acidente.Dawson disse que esses instantâneos na vidas das maiores estruturas do Universo foram um gateway para aprender muito mais."Cada grande avanço em nossa compreensão do universo físico é um resultado direto do entendimento de como as coisas mudam com o tempo", disse ele na reunião.
Que por sua vez, deve lançar mais luz sobre as proporções relativas da energia escura e matéria escura, bem como ajudar a escorar modelos teóricos de quão grande El Gordo terá."El Gordo vai continuar a crescer", disse Hughes Prof. "Nós poderíamos extrapolar de que como a sua massa será, infelizmente os modelos são incertos, mas poderia tornar-se o aglomerado mais massivo conhecida, mesmo quando contamos com o Universo próximo."
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
TRES EXOPLANETAS PEQUENOS SUGEREM QUE O SISTEMA SOLAR NÃO É TÃO ESPECIAL
MARK GARLICK / SPL
Kepler telescópio descobre sistema
planetário extra-solar em miniatura
Somando à sua já longa lista de inovações, a sonda Kepler da NASA encontrou a menor de três planetas extra-solares já detectado - todos eles menor que a Terra, e os mais diminutivo não maior do que Marte. O trio recém-descoberto um sistema de formas em miniatura planetária orbitando uma fria, a estrela anã vermelha chamada KOI-961.
Porque eles estão tão perto de sua estrela, os três exoplanetas são muito quentes para suportar a vida. Mas diferentemente da maioria dos exoplanetas já conhecidos, a grande maioria dos quais são gigantes de gás como Júpiter na escala, todos os três são pensados para ser mundos rochosos como a Terra e os outros mundos do Sistema Solar interior. E porque anãs vermelhas são o tipo mais comum de estrelas na Via Láctea, a descoberta sugere que o Galaxy pode ser repleto de planetas rochosos - com pelo menos alguns que residem na "região habitável" em torno dessas estrelas, onde a temperatura seria apenas ideais para a água permanecem no estado líquido e vida poderia ter conseguido uma posição.
"Precisamos ter um censo de quantos planetas rochosos estão lá fora para entender como a Terra se formou, e como a vida pode ser comum na Via Láctea", observa Sara Seager, astrônomo no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Cambridge, que não foi parte do estudo mais recente. A descoberta é um bom augúrio para cumprir essa missão, ela acrescenta.
"A sugestão - mas não há prova - é que planetas rochosos são comuns e diversificadas, e que o nosso Sistema Solar não é um capricho cósmico composto por mundos esquisitãos", concorda colaborador estudo Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia, Berkeley.
As descobertas foram apresentadas Kepler em 11 de Janeiro na reunião semi-anual da American Astronomical Society (AAS), em Austin, Texas, por John Johnson e Philip Muirhead do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena 1 , 2 . Um artigo descrevendo a descoberta foi aceite pela revista científica Astrophysical Journal 3 .Dois do tamanho da Terra orbitando planetas Kepler-20Kepler descobre primeiro exoplanetas do tamanho da Terra
Super-Terras teóricos da uma dor de cabeça, super-Kepler parte à caça de planetas através do monitoramento de um campo de cerca de 150.000 estrelas em busca de uma sutil, variação periódica do brilho - um sinal de que um corpo em órbita está passando, ou em trânsito, em frente de uma estrela, bloqueando uma pequena fração da luz. A maioria das estrelas examina Kepler são semelhantes em massa do Sol, mas alguns são consideravelmente menores - incluindo uma, uma estrela anã vermelha cerca de 40 parsecs (130 anos-luz) de distância da Terra, que estava entre as estrelas sinalizado como um candidato por possuir um ou mais planetas.
domingo, 15 de janeiro de 2012
VIA LÁCTEA TEM PELO MENOS 100 BILHÕES DE PLANETAS: DIZ PESQUISA
A Via Láctea tem pelo menos 100 bilhões de planetas, revelou um censo planetário realizado por uma equipe de astrônomos e divulgado nesta quarta-feira durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana.
Os resultados se baseiam em observações realizadas durante seis anos em colaboração com o programa Planet (Probing Lensing Anomalies NETwork), uma rede de telescópios que registram medidas fotométricas das estrelas.
Os cientistas chegaram a este número graças à técnica de microlentes gravitacionais, que pode ser utilizada para detectar a presença de objetos maciços, como buracos negros e planetas extra-solares.
A equipe estudou 100 milhões de estrelas entre 3 mil e 25 mil anos-luz da Terra e combinou seus resultados com estudos anteriores para criar uma amostra estatística de estrelas e planetas que as orbitam.
O cruzamento de dados revela que cada estrela da nossa galáxia contém, em média, um planeta, o que demonstra que, ao contrário do que se pensava até alguns anos atrás, não é tão raro que uma estrela tenha seu próprio sistema planetário, como o Sol.
Utilizando a técnica da microlente os astrônomos podem determinar a massa de um planeta, embora este método não revele nenhuma pista sobre sua composição. Os pesquisadores concluíram que são predominantes os planetas menores, do tamanho de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, o que abre a possibilidade de encontrar novos candidatos a abrigar vida.
sábado, 14 de janeiro de 2012
VOCÊ SABE O QUE É UMA ESTRELA???
Imagem da região de formação estelar na Grande nuvem de Magalhães
Uma estrela é uma grande e luminosa esfera de plasma, mantida íntegra pela gravidade. Ao fim de sua vida, uma estrela pode conter também uma proporção de matéria degenerada. A estrela mais próxima da Terra é o Sol, que é a fonte da maior parte da energia do planeta. Outras estrelas são visíveis da Terra durante a noite, quando não são ofuscadas pela luz do Sol ou bloqueadas por fenômenos atmosféricos. Historicamente, as estrelas mais importantes da esfera celeste foram agrupadas em constelações e asterismos, e as estrelas mais brilhantes ganharam nomes próprios. Extensos catálogos de estrelas foram compostos pelos astrônomos, o que permite a existência de designações padronizadas.
Pelo menos durante uma parte da sua vida, uma estrela brilha devido à fusão nuclear do hidrogênio no seu núcleo, liberando energia que atravessa o interior da estrela e irradia para o espaço sideral. Quase todos os elementos que ocorrem na natureza mais pesados que o hélio foram criados por estrelas, seja pela nucleossíntese estelar durante as suas vidas ou pela nucleossíntese de supernova quando as estrelas explodem. Os astrônomos podem determinar a massa, idade, composição química e muitas outras propriedades de uma estrela observando o seu espectro, luminosidade e movimento no espaço. A massa total de uma estrela é o principal determinante da sua evolução e possível destino. Outras características de uma estrela são determinadas pela história da sua evolução, inclusive o diâmetro, rotação, movimento e temperatura. Um diagrama da temperatura de muitas estrelas contra suas luminosidades, conhecido como Diagrama de Hertzsprung-Russell (Diagrama H-R), permite determinar a idade e o estado evolucionário de uma estrela.
Uma estrela se forma pelo colapso de uma nuvem de material composta principalmente de hélio e traços de elementos mais pesados. Uma vez que o núcleo estelar seja suficientemente denso, parte do hidrogênio é gradativamente convertido em hélio pelo processo de fusão nuclear. O restante do interior da estrela transporta a energia a partir do núcleo por uma combinação de processos radiantes e convectivos. A pressão interna da estrela impede que ela colapse devido a sua própria gravidade. Quando o combustível do núcleo (hidrogênio) se exaure, as estrelas que possuem pelo menos 40% da massa do Sol se expandem para se tornarem gigantes vermelhas, em alguns casos fundindo elementos mais pesados no núcleo ou em camadas em torno do núcleo. A estrela então evolui para uma forma degenerada, reciclando parte do material para o ambiente interestelar, onde será formada uma nova geração de estrelas com uma maior proporção de elementos pesados.
Sistemas binários e multiestelares consistem de duas ou mais estrelas que estão gravitacionalmente ligadas, movendo-se umas em torno das outras em órbitas estáveis. Quando duas dessas estrelas estão em órbitas relativamente próximas, sua interação gravitacional pode causar um impacto significativo na sua evolução. As estrelas podem ser parte de uma estrutura de relacionamento gravitacional muito maior, como um aglomerado ou uma galáxia.
COMO ELAS NASCEM
As melhores condições para se formar estrelas são encontradas nas chamadas nuvens escuras, que podem ser de gás, de poeira ou moleculares". O tamanho dessas nuvens é da ordem de centenas de anos-luz - o que significa alguns bilhões de quilômetros - e a temperatura no interior delas equivale a aproximadamente -260ºC. É a partir delas que se originam não apenas uma, mas várias estrelas. "Elas quase sempre se formam em grupos, raramente isoladas".
O processo de formação desses astros pode levar algumas dezenas de milhões de anos. "O primeiro estágio se dá quando uma massa grande da nuvem começa a se contrair. Devido a instabilidades gravitacionais, ela pode se fragmentar em pedaços menores que, por sua vez, também podem colapsar e continuar a se dividir, formando, eventualmente, dezenas ou centenas de estrelas", explica a professora. À medida que começam a se contrair, esses fragmentos iniciam uma fase de aquecimento e passam a ser denominados proto-estrelas. "Quando a temperatura no centro deles alcança um valor alto suficiente para começar a reação de fusão nuclear, a contração para e a estrela nasce".
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
NAVE QUE LEVA ROBÔ CURIOSITY ATÉ MARTE REALIZA MANOBRA COM SUCESSO
A nave espacial que transporta o jipe robô Curiosity em direção a Marte realizou com sucesso nesta quarta-feira (11) a maior manobra planejada para a sua jornada rumo ao planeta vermelho, informou a agência espacial americana, a Nasa.
No dia 26 de março, a nave que transporta o Curiosity realizará a sua segunda manobra de correção de trajetória, cuja magnitude estimada pela Nasa é seis vezes menor em relação à primeira. Se for necessário, a missão ainda terá quatro oportunidades adicionais para reajustes de trajeto até a sua chegada a Marte. Foto: Divulgação/Nasa
Segundo a Nasa, a manobra, que durou três horas, tinha como objetivo alinhar a trajetória da nave para o seu pouso em uma cratera de Marte, planejado para o dia 5 de agosto. Com a operação, a trajetória da nave está cerca de 40.000 km mais próxima de Marte. O tempo de encontro entre o Curiosity e o planeta também foi adiantado em aproximadamente 14 horas.
"A telemetria da nave mostrou que a manobra foi completada conforme o planejado", disse Brian Portock, membro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "Nós concluímos um grande passo rumo ao nosso encontro com Marte", afirmou.
Nesta quinta (12), a nave terá percorrido 130,6 milhões de quilômetros da sua viagem de 567 milhões em direção a Marte, que teve início em 26 de novembro de 2011. A sua velocidade será de cerca de 16,6 km/h em relação à Terra e aproximadamente 110,5 km/h em relação ao Sol.
Ao custo de US$ 2,5 bilhões, o Curiosity é o veículo mais avançado já projetado para explorar outro planeta. Após completar sua viagem, o jipe robô irá passar dois anos terrestres em Marte investigando se o planeta tem, ou se um dia já teve, condições favoráveis para abrigar formas de vida.
No dia 26 de março, a nave que transporta o Curiosity realizará a sua segunda manobra de correção de trajetória, cuja magnitude estimada pela Nasa é seis vezes menor em relação à primeira. Se for necessário, a missão ainda terá quatro oportunidades adicionais para reajustes de trajeto até a sua chegada a Marte.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
ASTRONOMOS DEVEM ASSISTIR BURACO NEGRO SE ALIMENTANDO
Em cerca de 18 meses, uma nuvem de gás e poeira, recém-descoberta, se aproximará do orifício cósmico no centro da nossa Via Láctea. Sua órbita irá transportá-lo para quase 36 horas-luz do buraco negro, cerca de duas vezes a distância que agora separa a nave Voyager 1, da NASA, do Sol. Representação artística do centro da galáxia mostra uma bolha de gás (em vermelho) se alongando em direção a um encontro com o supermaciço buraco negro da Via Láctea, em 2013. Créditos: Eso
É quando as coisas podem ficar interessantes. Um grupo de astrônomos relata, em estudo publicado on-line em 14 dezembro, pela Nature, que o buraco negro deve estraçalhar a nuvem de gás e puxá-la para dentro, produzindo um aumento detectável de emissões de raios-x conforme o gás se comprime e aquece. Dependendo de como a nuvem se desfaz, o buraco negro pode se alimentar dela pelos próximos anos, aumentando de forma significativa o brilho tênue que emana de sua borda, seu horizonte de eventos, e proporcionando uma visão única de sua digestão para os astrofísicos.
"Nunca vimos antes algum buraco negro no universo se alimentando", relata o coautor Stefan Gillessen, astrônomo do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, em Garching, Alemanha. "Agora temos a chance de assistir algo caindo dentro." Gillessen e seus colegas identificaram o objeto e determinaram sua trajetória usando o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul, no Chile.
Fonte: Scientific American Brasil
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
ESTRELAS PODEM TER ACABADO COM A VIDA NA TERRA HÁ 440 MILHÕES DE ANOS
Conforme mostrado pela revista New Scientist, em 2003 uma equipe de cientistas da Universidade do Kansas sugeriu que um bombardeio de raios gama estelares teria sido o responsável pela extinção de grande parte da vida terrestre há 440 milhões de anos.
Há duas formas de estrelas liberarem grandes quantidades de raios gama: pela explosão de uma ou pela fusão de duas delas. O problema é que existem poucas provas que realmente consigam encontrar um culpado para isso, visto que qualquer estrela pode liberar o material. Mas agora, pesquisadores do Instituto Mark Planck de Física Nuclear (Alemanha) estão com provas um pouco mais contundentes para confirmar o que foi dito pelos americanos.
Segundo os cientistas, o bombardeio realmente ocorreu na época em que os americanos afirmaram, mas em vez de uma simples fusão ou morte, ocorreu uma grande explosão de muitas estrelas em um determinado espaço - talvez pela fusão ou impacto entre várias delas. O resultado foi, segundo os alemães, a emanação de muitos raios gama em direção à Terra, o que causou a morte de muitos seres vivo da época.
Fonte: Tecmundo
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
NÃO ESTAMOS SÓS, A TERRA TEM UM COMPANHEIRO NO ESPAÇO!
Utilizando dados do telescópio espacial Wise, cientistas norte-americanos confirmaram que a Terra não orbita sozinha o Sol como se pensava, mas partilha a longa jornada com um pequeno asteroide troiano. A descoberta confirma a hipótese levantada em 1772 pelo matemático francês Joseph-Louis Lagrange de que objetos poderiam ficar presos indefinidamente em pontos específicos do espaço.
Há muito tempo que os cientistas previam a possibilidade da Terra ter também um asteroide troiano, mas o diminuto tamanho da rocha e posição desfavorável em relação ao Sol tornaram sua detecção praticamente impossível.
"Estes asteroides são invisíveis. Eles ficam sempre à luz do dia, o que os torna muito difícil de vê-los", disse o astrofísico Martin Connors da Athabasca University, no Canadá, principal autor do paper (trabalho científico) sobre a descoberta, publicado esta semana na revista Nature. "Conseguimos encontra-lo porque ele tem uma orbita bastante incomum, que o leva um pouco mais longe do Sol quando comparado aos típicos troianos", completou.
A descoberta
Para encontrar o asteroide troiano, Connors e sua equipe utilizaram milhares de imagens registradas pelo projeto NEOWISE, um complemento da missão do telescópio espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que escaneou todo o céu entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2011 no comprimento de onda do infravermelho.
O programa NEOWISE tem como objetivo focar especificamente nos objetos próximos à Terra, ou NEOs, como asteroides e cometas, que passam dentro de 45 milhões de quilômetros da Terra. Durante a missão, o NEOWISE observou mais de 155 mil objetos no Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter, além de 500 NEOs, 132 deles desconhecidos. A busca resultou em dois possíveis candidatos a asteroides troianos, culminando na descoberta do primeiro objeto desse tipo a partilhar a orbita terrestre. Companheiro Batizado de 2010 TK7, o asteroide tem cerca de 300 metros de diâmetro e sua orbita peculiar revela um complexo movimento próximo a um ponto estável no plano da orbita terrestre, apesar do asteroide também se mover acima e abaixo dentro do plano.
De acordo com cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, a orbita de 2010 TK7 está bem definida e pelos próximos 100 anos a máxima aproximação prevista para o objeto não será inferior a 24 milhões de quilômetros.
Asteroides troianos são objetos que compartilham as orbitas planetárias em pontos estáveis localizados à frente ou atrás do planeta. Como esses objetos acompanham a mesma órbita do planeta, não existe risco de colisão. Até agora, somente Marte, Júpiter e Netuno possuíam asteroides troianos, além de duas luas de Saturno que também dividem suas órbitas.
Há muito tempo que os cientistas previam a possibilidade da Terra ter também um asteroide troiano, mas o diminuto tamanho da rocha e posição desfavorável em relação ao Sol tornaram sua detecção praticamente impossível.
"Estes asteroides são invisíveis. Eles ficam sempre à luz do dia, o que os torna muito difícil de vê-los", disse o astrofísico Martin Connors da Athabasca University, no Canadá, principal autor do paper (trabalho científico) sobre a descoberta, publicado esta semana na revista Nature. "Conseguimos encontra-lo porque ele tem uma orbita bastante incomum, que o leva um pouco mais longe do Sol quando comparado aos típicos troianos", completou.
A descoberta
Para encontrar o asteroide troiano, Connors e sua equipe utilizaram milhares de imagens registradas pelo projeto NEOWISE, um complemento da missão do telescópio espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que escaneou todo o céu entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2011 no comprimento de onda do infravermelho.
O objeto se localiza a 80 milhões de km da Terra, em um ponto estável conhecido como Ponto de Lagrange L4. Esse ponto foi teorizado pela primeira vez em 1772 pelo matemático francês Joseph-Louis Lagrange, que calculou que objetos colocados dentro de alguns pontos específicos do espaço (chamados atualmente de Pontos de Lagrange) ficariam presos indefinidamente devido ao equilíbrio gravitacional da região.
De acordo com cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, a orbita de 2010 TK7 está bem definida e pelos próximos 100 anos a máxima aproximação prevista para o objeto não será inferior a 24 milhões de quilômetros.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
VEM AI O FIM DO MUNDO; MAS NÃO SERÁ EM 2012
Resigne-se: o mundo vai mesmo acabar. Isso só não deve ser em 2012, como muita gente anda dizendo por aí.
Daqui a 1 bilhão de anos, nosso planeta estará fadado à morte certa, com um futuro de temperaturas escaldantes insustentáveis para a manutenção da vida. O culpado? O Sol, a caminho de uma espécie de velhice estelar.
"Faz parte da evolução das estrelas do tipo do Sol. Quando o hidrogênio de seu núcleo vai acabando, a consequência é a estrela aumentar. Isso interfere em seu brilho e na energia que chega à Terra", diz Gustavo Rojas, astrofísico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
Embora a presença de vida (ao menos por enquanto) seja exclusividade do Sistema Solar, nossa estrela é de um tipo bastante comum Universo afora.
As estrelas são amontoados de gás incandescente, sobretudo hidrogênio. No núcleo, os átomos se chocam em um ambiente de altíssima pressão, desencadeando a chamada fusão nuclear. Esse processo gera muita energia e permite que a estrela tenha um tamanho estável.
O problema é que esse combustível não dura para sempre e, à medida que ele vai acabando, outro elemento, o hélio (resultado da fusão do hidrogênio) começa ele mesmo a ser fundido.
Essa substituição faz com que as camadas externas da estrela se expandam. É como se o calor se espalhasse pela extensão da estrela, que fica mais fria e, portanto, mais avermelhada. É esse futuro como gigante vermelha que espera o Sol daqui a pelo menos 5 bilhões de anos.
Seu tamanho deverá aumentar em torno de 200 vezes, o suficiente para "engolir" Mercúrio, Vênus e, muito provavelmente, a Terra.
As condições de vida por aqui, porém, irão se deteriorar bem antes disso.
"Daqui a 1 bilhão de anos, com o aumento do brilho do Sol, os oceanos já terão evaporado. Até as rochas derreterão. A vida já terá acabado", diz Carolina Chavero, do Observatório Nacional, no Rio.
Tudo isso ainda levará muito tempo para acontecer, mas já existem cientistas propondo alternativas à aniquilação da humanidade. Uma delas seria a migração.
"A zona habitável [região em que há água no estado líquido] do Sistema Solar também mudará. Regiões antes muito frias vão esquentar", diz Gustavo Rojas. Uma boa primeira parada seria Marte.
O "descanso", porém, seria temporário. O Sol logo começaria a fritar também a superfície marciana.
Em mais alguns bilhões de anos, o chamado cinturão de Kuiper, onde fica Plutão, é que terá condições ideais.
Soluções mais malucas, como um guarda-sol para barrar parte da luz estelar, e até um complexo sistema que usaria a força gravitacional de cometas para "empurrar" a Terra para outra órbita, também já foram pensadas.
domingo, 8 de janeiro de 2012
TELESCÓPIO NO CHILE CAPTA IMAGEM DA NEBULOSA ÔMEGA
O poder de alcance do Very Large Telescope é atestado pela imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Europeu do Sul), que fica em solo chileno, no deserto de Atacama.
A foto mostra a nebulosa Ômega, também conhecida como Messier 17, onde prolifera poeira estelar que circunda estrelas em formação.
O gás colorido e a poeira escura da nebulosa servem de matéria-prima na criação da próxima geração de estrelas.
Nesta região particular, as estrelas mais jovens --brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados-- iluminam todo o conjunto.
As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante.
As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.
A Ômega tem muitos nomes, dependentes de quem a observou, quando e do que julgou ter visto.
Entre eles, incluem-se: nebulosa do Cisne, Cabeça de Cavalo e ainda Lagosta. O objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618.
A nebulosa situa-se entre 5000 e 6000 anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário.
Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa.
sábado, 7 de janeiro de 2012
SONDA RUSSA PERDIDA PODE CAIR NA TERRA NA SEMANA QUE VEM
Agora, oficiais da agência espacial russa, a Roscosmos, afirmam que entre 20 e 30 fragmentos da sonda, com um total de 200 kg, podem cair na Terra. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.
Entre as partes que podem cair, está uma cápsula em formato de cone que deveria retornar de Fobos. Esse equipamento conta com escudo de calor e foi projetado para resistir à reentrada mesmo sem auxílio de paraquedas.
Radares ao redor do planeta monitoram a movimentação do equipamento e, quando ele se aproximar de uma reentrada, os pesquisadores russos começarão a monitorá-lo a cada hora para poder prever onde os destroços irão cair. A dificuldade de prever o local do impacto é devido à velocidade da sonda, que dá uma volta ao redor da Terra a cada 90 minutos. Qualquer detalhe pode modificar completamente a trajetória da Fobos-Grunt.
Além do impacto, os governos da Rússia, Alemanha e Estados Unidos estão preocupados com os combustíveis usados pela sonda - dimetil hidrazina assimétrica (UDMH) e tetróxido de dinitrogênio - que podem contaminar o local onde os destroços caírem.
Apesar do alarde, as agências espaciais acreditam que há pouco risco relacionado à reentrada da Fobos-Grunt. O destroços devem ser destruídos na reentrada e os tanques de alumínio deve romper a cerca de 100 km, o que levaria o combustível poluente a queimar durante a descida.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
NASA DIVULGA FOTO QUE MOSTRA CORES DO POLO SUL DE TITÃ
O polo sul de Titã torna-se mais escuro à medida que os raios solares avançam em direção ao norte com o passar do dia. Na imagem, a parte superior alaranjada está iluminada pelo Sol; a neblina azul é a atmosfera de Titã.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
IMAGEM MOSTRA FASE FINAL DA VIDA DE ESTRELA SIMILAR AO SOL
Astro fica a 15 mil anos-luz de distância, na constelação do Cisne.
Camadas da atmosfera vão, pouco a pouco, sendo expelidas no espaço.
A equipe do Telescópio Espacial Hubble divulgou nesta terça-feira (13) uma imagem da fase final da vida de uma estrela similar ao Sol, localizada a 15 mil anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne.Com a decomposição da atmosfera da estrela, o entorno fica repleto de poeira e gás, porém é possível notar o núcleo quente na imagem captura pelo telescópio da Nasa.Após a etapa de gigante vermelha, o astro diminuiu e começou a expelir a própria atmosfera. A emissão de radiação infravermelha, originada na nuvem brilhante de poeira ao redor da estrela, foi detectada pela primeira vez pelo satélite IRAS em 1983, da Nasa, especializado em observações nesta frequência do espectro eletromagnético.
Daí o nome atual da região que inclui o astro gasoso, chamada IRAS 19475+3119. São objetos conhecidos como nebulosas pré-planetárias. A classificação não guarda relação com planetas, apenas significa que essas formações são parecidas com integrantes do Sistema Solar como Urano e Netuno, quando vistos em pequenos telescópios.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
ESTRELAS MASSIVAS PODERIAM NASCER LENTAMENTE COMO AS MENORES DIZ ESTUDO
Foto de disco ao redor de estrela é indício, segundo especialistas.
Registro foi feito por telescópio da Nasa e do European South Observatory.Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro.
Segundo Stefan Kraus, especialista da Universidade de Michigan e coordenador do estudo, é a primeira vez que áreas internas de um disco ao redor de uma estrela recém-nascida e massiva são capturadas em foto. "Nossas observações mostram que a formação das estrelas é a mesma, independente da massa", afirma Kraus.
A imagem foi feita por composição do trabalhos de observação do ESO na Terra e do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.Representação artística de disco de poeira e gás ao redor de estrela (Foto: ESO/L. Calçada)
Discos de gás e poeira são ingredientes essenciais na geração de estrelas pequenas, do tamanho do Sol, segundo os especialistas. Já para astros com mais de dez massas solares, um dos modelos mais aceitos é o de combinação de duas ou mais astros com luz própria.
A luminosidade da estrela em IRAS 13481-6124 fará com que o disco desapareça com o tempo. O raio da massa de poeira e gás ao redor do corpo celestre recém-nascido é de 130 unidades astronômicas (UA), medida utilizada para calcular distâncias muito grandes para as quais o quilômetro é incompatível. A distância entre o Sol e a Terra vale 1 UA.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
MAPA CÓSMICO MOSTRA INTERAÇÃO DE QUASARES E MATÉRIA ESCURA
A matéria escura que, segundo as principais teorias atuais, compõe cerca de 25% do Universo, não interage com a luz e só pode ser detectada pela gravidade
Usando um mapa de mais de 4.000 quasares dos pontos mais distantes do Universo, cientistas do projeto Sloan Digital Sky Survey (SDSS-II) descobriram que esses objetos brilhantes reúnem-se em aglomerados densos, com enormes concentrações de quasares separadas por vastos volumes de espaço vazio. Essa distribuição sugere que os quasares estão no interior de concentrações de matéria escura.
A matéria escura que, segundo algumas das principais teorias atuais, compõe cerca de 25% do Universo, não interage com a luz ou com os campos elétricos, e só pode ser detectada por seu efeito gravitacional sobre a matéria comum.
"Mapas anteriores mostravam que os quasares mais próximos se aglomeram como galáxias normais", disse o pesquisador Yue Shen, principal autor do trabalho. "Mas a aglomeração em nosso mapa é dez vezes mais intensa".
Quasares são concentrações extremamente luminosas de gás, no processo de mergulhar dentro de buracos negros superpesados, localizados no centro de galáxias. Essa luminosidade intensa permite que os quasares sejam observados a grande distâncias. Como a luz viaja com uma velocidade finita, mapas de quasares distantes permitem vislumbrar a estrutura do Universo em seus primórdios.
"Quasares ficam em galáxias, que ficam em halos de matéria escura", explica o astrônomo Michael Strauss, que faz parte da equipe de Shen. "Numa galáxia típica, há dez vezes mais matéria escura que matéria comum".
"Demonstramos que os quasares mais brilhantes, energizados pelos maiores buracos negros, ficam nos halos mais pesados do Universo primitivo, com vários trilhões de vezes a massa do Sol", acrescenta Shen. "Isso é, em linhas gerais, o que as teorias prevêem".
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
SONDAS SE APROXIMAM DA LUA PARA INVESTIGAR SUA ORIGEM
Duas naves espaciais idênticas da Nasa - a agência espacial americana - alcançarão a órbita lunar durante o fim de semana em uma missão destinada a estudar a estrutura subterrânea da Lua e tentar entender melhor a origem do satélite da Terra.
A primeira nave, a Grail-A (Gravity Recovery and Interior Laboratory), começará a orbitar a Lua às 21h21 GMT (19h21 de Brasília) de 31 de dezembro, seguida pela Grail-B, que fará o mesmo em 1º de janeiro em torno de 22h05 GMT (20h05 de Brasília), informou a Nasa em um comunicado. "Essa missão permitirá rever todos os textos e artigos relativos à evolução da Lua", afirmou Maria Zuber, chefe de investigação da GRAIL do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, no nordeste dos Estados Unidos).
Segundo o instituto, testes recentes indicaram que as naves espaciais estão operando dentro da expectativa até o momento. As duas naves, que possuem o tamanho de uma máquina de lavar e foram avaliadas em 500 milhões de dólares cada, foram lançadas no dia 10 de setembro.
No início de março de 2012, as duas sondas espaciais não tripuladas enviarão sinais de rádio para que os cientistas possam criar um mapa de alta resolução do campo gravitacional da Lua, o que lhes permitirá entender melhor seu subsolo, assim como a origem de outros corpos do sistema solar. A missão deve estudar partes ainda inexploradas da Lua e analisar a hipótese de que havia uma segunda Lua em torno da Terra que se fundiu com a atual.
As duas sondas levaram três meses para percorrer os quase quatro milhões de quilômetros que nos separam da Lua, sendo que o trajeto normal tripulado leva em torno de três dias para chegar ao satélite. A trajetória maior permitiu aos cientistas testar os dispositivos das naves.
De acordo com os cientistas, a Lua se formou quando um objeto do tamanho de um planeta colidiu com a Terra, liberando uma grande quantidade de material que formou a Lua. Contudo, a forma como a Lua teria aquecido com o passar do tempo, criando um oceano de magma que mais tarde se cristalizou, ainda é um mistério, mesmo após as 109 missões realizadas desde 1959 para estudar a Lua, que levaram ao todo 12 astronautas para sua superfície.
Fonte: Terra
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