O poder de alcance do Very Large Telescope é atestado pela imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Europeu do Sul), que fica em solo chileno, no deserto de Atacama.
A foto mostra a nebulosa Ômega, também conhecida como Messier 17, onde prolifera poeira estelar que circunda estrelas em formação.
O gás colorido e a poeira escura da nebulosa servem de matéria-prima na criação da próxima geração de estrelas.
Nesta região particular, as estrelas mais jovens --brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados-- iluminam todo o conjunto.
As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante.
As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.
A Ômega tem muitos nomes, dependentes de quem a observou, quando e do que julgou ter visto.
Entre eles, incluem-se: nebulosa do Cisne, Cabeça de Cavalo e ainda Lagosta. O objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618.
A nebulosa situa-se entre 5000 e 6000 anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário.
Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa.
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