Agora, oficiais da agência espacial russa, a Roscosmos, afirmam que entre 20 e 30 fragmentos da sonda, com um total de 200 kg, podem cair na Terra. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.
Entre as partes que podem cair, está uma cápsula em formato de cone que deveria retornar de Fobos. Esse equipamento conta com escudo de calor e foi projetado para resistir à reentrada mesmo sem auxílio de paraquedas.
Radares ao redor do planeta monitoram a movimentação do equipamento e, quando ele se aproximar de uma reentrada, os pesquisadores russos começarão a monitorá-lo a cada hora para poder prever onde os destroços irão cair. A dificuldade de prever o local do impacto é devido à velocidade da sonda, que dá uma volta ao redor da Terra a cada 90 minutos. Qualquer detalhe pode modificar completamente a trajetória da Fobos-Grunt.
Além do impacto, os governos da Rússia, Alemanha e Estados Unidos estão preocupados com os combustíveis usados pela sonda - dimetil hidrazina assimétrica (UDMH) e tetróxido de dinitrogênio - que podem contaminar o local onde os destroços caírem.
Apesar do alarde, as agências espaciais acreditam que há pouco risco relacionado à reentrada da Fobos-Grunt. O destroços devem ser destruídos na reentrada e os tanques de alumínio deve romper a cerca de 100 km, o que levaria o combustível poluente a queimar durante a descida.
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